segunda-feira, 2 de maio de 2016

Alma em brasa
Abraço os versos sobreviventes
(Muitos de seus autores já se foram)

Agradeço imensamente aos que pegaram a caneta, o lápis, a máquina de datilografar, a pena, o que quer que seja...

Para deixarem palavras

Clarice um dia escreveu para as irmãs:
"Sou doente da alma"

E nessa doença sem cura
Escrever é a minha anestesia


Quem me dera existisse morfina para a alma...






Eu seria um viciado assumido.

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