Sou
sóbrio
Na
arte de amar
Porém
Embriago-me
de amor
Quando
amo
Porque
amor sóbrio
Termina
em tédio
Termina
em nada
E,
se não souber, ou, se não quiseres,
lidar
com um bêbado
Diga-me
e eu te direi
Sóbrio
Que,
por ti
Não
me cansarei...
De
me embriagar.
Mesmo
que não me queiras,
eu
quero, não porque eu queira
Mas
porque meu coração, pobre coração, quis amar...
Você
Nada
posso
Se
ele te quer
Mesmo
se eu não quisesse te querer
Pois,
na arte de amar...
Sou
sóbrio
E,
por ti...
Embriago-me.
E,
por meu coração, por mim...
Obedeço.
Até
o dia da ressaca
A mais pesada de todas:
A mais pesada de todas:
“Nunca mais eu bebo”.
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