sexta-feira, 20 de maio de 2016

Sou sóbrio
Na arte de amar
Porém
Embriago-me de amor
Quando amo

Porque amor sóbrio
Termina em tédio
Termina em nada

E, se não souber, ou, se não quiseres,
lidar com um bêbado
Diga-me e eu te direi
Sóbrio
Que, por ti
Não me cansarei...

De me embriagar.

Mesmo que não me queiras,
eu quero, não porque eu queira
Mas porque meu coração, pobre coração, quis amar...

Você

Nada posso
Se ele te quer
Mesmo se eu não quisesse te querer


Pois, na arte de amar...
Sou sóbrio

E, por ti...

Embriago-me.

E, por meu coração, por mim...



Obedeço.




Até o dia da ressaca
A mais pesada de todas:

“Nunca mais eu bebo”.

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