quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Saio à rua
Sento em bares de esquina
Sento no banco da praça
Perambulo pelas universidades
Sento no meio-fio da calçada

E nenhum lugar me calça.


Todos os lugares super agradáveis
Salvo exceções de alguns detalhes irrelevantes
Que não me impedem de ir adiante com minha observação
Com a minha diversão
Com pessoas agradáveis...

Mas não há luva que me cabe.



Os membros do poeta são disformes...

E mais disforme ainda...

O coração.


Só a natureza salva...


O olhar de um gato, pela janela
Intrigado comigo
Parecia nunca ter visto.
Parado... Imóvel... Olhando-me

Que bicho é esse aí?




O poeta, meu amigo...

O poeta.







E o gato em meu colo. 





quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Você pode entender de tudo...


De amor...
De sexo...
De vida...
De política...
De livros...
De poesia...
De Nietzsche...
De viagens...
De Freud...
De ganhar dinheiro...
De viver sem dinheiro...
De Deus...
De religião...
De budismo...
De música...
De astrologia...


De tudo que você acha que entende...






Mas não entende quase nada de mim.

sábado, 7 de novembro de 2015