quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Traçar um objetivo, seja ele qual for
Para chegar lá
Tem que ser como um boxeador

Objetivo: Nocaute... Derrubar o adversário

Qualquer murro tomado
Olho inchado
Rosto sangrando...
Não é motivo, nem desculpa, para reclamações

Sim, dói...
Sim, sangra...
Poderá perder forças durante a caminhada
Poderá cambalear
Poderá até imaginar que, em algum momento, não conseguirás

Mas, se quiser vencer, há de se continuar...
Sem reclamações...
Como se nada tivesse acontecido
Esses são obstáculos do caminho eleito


Focado


Caso contrário:

Jogue a toalha

E vá procurar outra coisa para fazer

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Amo-te...

...assim...

...como se não te conhecesse...
E você fosse aquela que eu sonhasse todos os dias
Quando, amador, ainda sonhava, e, enquanto sonhava, ainda sorria

Amo-te...
...como o predestinado ama a um sonho
Que não sabe se vai ser realizado
Mas que o move com toda a sua força,
Como move a um leão
Ao mesmo tempo, na velocidade certa, o necessário...
Como move o sangue o coração

Amo-te...
...sem precisar por ti ser amado...
Que importa?
Se sendo assim, se sendo só assim, já é o amor mais lindo que conheci
O que vier, não passará de um lucro extra, moeda que não preciso
Já tenho a mim, e só assim eu poderia amar assim, e isso já me satisfaz...

Plenamente

Como poderia explicar?

Amo-te como se ama à natureza, quando percebida, quando sentida, sem filtros, aquela mágica inexplicável que só os que amam sabem explicar, mesmo assim, só através de arte, de música, de poesia, cheias de mistérios tais qual a natureza

Amo-te sem correntes, sejam elas de ouro, sejam elas de aço...
Nada tenho para te dar, a não ser, o próprio nada, pois é essa a moeda mais valiosa do amor...
Todas as outras, só servem para enfeitar, para distrair, para satisfazer algum equívoco não percebido...

Ou para manter o fluxo de sabe-se lá o que



Amo-te sem ansiedade alguma, sem desespero, sem esperança, sem sentimento de perda por não te ter por perto, sem exigência nenhuma a ser feita, sem nenhuma resposta esperada, sem o beijo que gostaria, sem o sexo molhado, por vezes, imaginado...

Que são essas coisas, ah, o que são essas coisas............. Diante do amor?
Esta única palavra soberana em meu dicionário
O resto, todas, são só palavras que precisam ser ditas para as pessoas se enganarem, ou enganarem-se, ou buscarem, justamente, essa única palavra

Inclusive, seu nome, em meu dicionário, não és soberana... Não... É de amor que estou falando

Posse, não possuo, não posso
Já que não quero o contrário
Assim, contrariaria o amor
O que me deixaria contrariado

Pois amo-te, como quem ama o inexplicável...
E que não sei se sei explicar

Porém, pois bem, é bem assim...

E, apenas, deixo estar



Tenho dito!



Mesmo que nada supere o silêncio

E se for para me dizer algo
Apenas sussurre em meus ouvidos:
Amor...

E tudo estará dito

E tudo estará vivido...

E todo o resto, seria, apenas...

Mera diversão

O que seria maravilhoso
Quando se faz de coração


Mas, quanto a isso,

Tanto faz...

Deixo que você escolha

Já que, qualquer que seja sua escolha...



Ela sempre me satisfaz

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Tenho meu próprio tempo...




É pegar ou largar




E, para compensar...




Terás o seu


‘Quando fazemos por acaso, as coisas acontecem’

Quem nunca ouviu isso?

E até pode ser tudo uma coincidência, uma mera coincidência...

Que seja!!

Mas, por acaso, ou não
Chega um momento que é tanta coincidência...

Que o acaso deixa de parecer um mero acaso