quarta-feira, 30 de setembro de 2015

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Cena do filme "O curioso caso de Benjamin Button":


- Sabia que peru não são aves?

- Por que diz isso?

- Eles são da família dos faisões. Não sabem voar. É triste, você não acha, aves que não voam?

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Coração acelerou demais...         

 
                                    Ficou desgovernado

 
                Chocou-se com a esperança


O estado é grave...
Dos dois


Estão sedados...


E respiram com a ajuda de versos de Fernando Pessoa.

No começo, é salgado:

São lágrimas.

Mas depois, no final, adocica:


É vida.

domingo, 13 de setembro de 2015

Retrato do ser humano...


Como já postei aqui, estou fazendo uma corrente de livros, uma espécie de Biblioteca Gratuita. E tem um amigo meu que, vira e mexe, está sempre lá comigo aos domingos. Ele se diz anarquista e adepto ao amor livre. Conversando com ele, conhecendo-o melhor (a amizade é recente), fiquei meio na dúvida, não da sua vontade e crença em tais sistemas (ou melhor: não-sistemas), mas, como sempre é onde o bicho pega, na prática. Como não vivemos em um modelo anarquista e nem convivo com ele, não pude constatar até que ponto ele levava isso em sua vida, nem era a minha intenção. Como sempre, deixo as coisas rolarem e as respostas aparecem por si só.



Essa semana encontrei um livro meu para doar, colocar no caixote para empréstimo: "Textos Anarquistas", de Bakunin. Postei uma foto no facebook, não só com esse livro, mas com alguns outros que foram doados por outras pessoas também. Esse amigo, ao ver o livro de Bakunin, ficou louco por ele. Imediatamente fez um comentário, dizendo que quando fosse lá, iria levar uns livros para trocar por ele. Aí eu percebi um ponto interessantíssimo, tanto é que estou escrevendo esse texto.



Se a corrente de livros é gratuito, logo, todos os livros é de todo mundo. Cada um fica com o livro o tempo que quiser, que for preciso para ler, e devolve quando quiser. Se fizermos uma analogia, essa seria a essência do anarquismo. Porém, a partir do momento que esse amigo quer se apoderar do livro (que agora seria de todos), para satisfazer um desejo seu, e só seu, mesmo ele dando livros em troca, ele estaria se apropriando do livro, ou seja, se aproximaria mais do capitalismo, que ele tanto abomina. Estaria deixando de agir de acordo com seu discurso, para satisfazer um desejo só seu e mais ninguém teria a oportunidade de pegar o livro para ler. O mais interessante é que, se ele prega o anarquismo, o ideal seria deixar o livro lá para disseminar ainda mais a ideia, assim penso eu.



Esse é um exemplo clássico para eu mostrar o porque que comecei a desacreditar no ser humano de uma forma geral. Não é nada pessoal, essa cara é muito gente fina, é meu amigo e, obviamente, em nada isso alterará nossa amizade, até mesmo porque, vou jogar essa real para ele, vou deixar nas mãos da consciência dele e creio que ele me compreenderá. Mas cai-se sempre na mesma: falar é muito fácil. Por isso (agora já estou falando de uma forma geral), não caio mais na armadilha dos discursos empolgados, convincentes até demais, ou no palavreado bonito de mais ninguém. Se o que me disseres for real, em algum momento (como nesse caso acima) a coisa acontecerá e eu verei a veracidade do discurso. Simples assim.



E, para terminar, deixo uma frase de Humberto Gessinger: "É muito engraçado que todos tenham o mesmo sonho e que o sonho nunca vire realidade."




quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Conhece-te a ti mesmo

Ou então...

Caia na lábia
De alguém
Mesmo que não seja sincera
Basta ser convincente
Conivente com a sua carência


Para seres feliz...

Ao contrário.
A pista de pouso está liberada, meu amor

Aterrisse seu riso, sem medo

Essas nuvens, não é nada...


Pode mergulhar à vontade.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

sábado, 5 de setembro de 2015

A viagem continua...

Quando cheguei de viagem, há três anos atrás, a Kombi ficou comigo ainda por um tempo. Porém, depois, não pude ficar com ela. Foi para o interior e ficou com meu pai, que estava precisando de um carro. Deixei lá por tempo indeterminado, deixei que a vida me dissesse qual momento ela iria voltar para mim. E esse momento chegou, tão por acaso, como eu previa.


Chegou a um ponto da minha vida que eu não sabia mais o que fazer e só me restou estudar para um outro concurso. Não passei em dois que fiz, e por muito pouco, o que me fez desconfiar se não era a vida fazendo graça comigo. Mas a coisa apertou antes de eu conseguir passar. E foi aí que um amigo meu deu a ideia: por que não pega a Kombi e vai fazer alguma coisa com ela, vender cerveja, sei lá? E ofereceu a grana para começar. E começou eu e o irmão desse amigo meu.


Um dia vi que em uma praça de uma cidade que não me lembro o nome, tinha uma geladeira com livros para quem quisesse pegar emprestado. Também já vi em alguns pontos de ônibus, numa cidade que também não lembro o nome. Até um cobrador de ônibus, que levava livros para fazer troca e empréstimo com passageiros. Além de outros projetos parecidos. E sempre que vi isso, me tocou de alguma forma, daquela forma mágica. E quando as coisas tocam-me de uma forma mágica, eu já sei que elas têm muito a ver comigo, com o que sou. E foi conversando com o irmão desse amigo meu (que também é meu amigo), que lancei a ideia de fazer, no bar, empréstimo de livro gratuito também. Olhei minha modesta biblioteca, a qual já tive muito ciúmes, e separei os livros para doar. Foi mais da metade... E uma sensação mágica se fez em mim.

A sociedade não deu certo. Correu o risco de parar essa ideia. Só que eu já estava tão envolvido, que corri atrás, peguei dinheiro emprestado e reabri o "Bar na Kombi". Uma das coisas que me deram forças, além da corrente de livros, foram as pessoas que foram atraídas pelo ambiente desse bar. Sempre aparecem pessoas interessantes, ou que tocam algum instrumento, ou que tem histórias boas para contar, ou que querem ouvir a música que está sendo tocada no violão e no cajon, que está sempre disponível, ou tudo junto, ou por qualquer outro motivo. Pessoas que é sempre bom conversar, é sempre bom conhecer, é sempre bom trocar aquela ideia. Não tinha como parar mais.
 
E eis que está rolando. E tendo minha Clarice de volta, pude ver como é sempre ela que me traz coisas maravilhosas. Permite-me fazer o que quero, deixando-me em um estado de espírito leve, além de atrair pessoas maravilhosas. Faz-me viajar, quando ando pelas ruas de Aracaju em um dia qualquer, de dia, ou à noite, ou exatamente amanhecendo o dia. Estamos de volta... Sempre tivemos a serenidade de que isso iria acontecer. Estamos em Saraus e festas alternativas. O resto, só o tempo poderá dizer. Mesmo assim, os vários sorrisos já provocados por tudo que está acontecendo, é de dar aquela paz gostosinha dentro de nós. Vida longa para nós, meu amor... Vamos levar poesia, livros, música e arte por aí, que o mundo tá precisando.

 
Salve vidas: doe livros.













 




sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Interno.............................Eterno...............................


Mesmo que essa eternidade...


Acabe no dia que eu morrer.