quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Engana-se quem espera que a esperança traga o que se espera

É aí que mora o perigo:
Ela apenas traz a possibilidade


Só que, sem ela...




Nada haverá

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

- E o seu futuro, meu querido??
- E o meu presente, minha flor?
O que fazer quando se descobre, enfim, depois de todas as certezas que eram necessárias para se descobrir, que tudo não passa de uma ilusão, uma farsa, um jogo, jogadas muito bem pensadas, outras nem um pouco, mentiras mil desnecessárias, a vaidade muito mais que supervalorizada, a matéria muito mais importante que alma, a roupa mais bonita para sair de casa, para o olhar do outro não dar uma reprovada, furar fila para ser coroado por si mesmo como o mais esperto, os desejos focados em dinheiro, status, peso, com a saúde encabeçando os pedidos, com as empresas cada vez mais propagandeando seus produtos deliciosos, entupidos de açúcar, ou com muita “gordura” e os médicos dizendo para cortar as calorias... Trocar o carro novo por um outro mais novo, pois a sociedade está aí para assistir, não se pode fazer feio... E quem precisa de ajuda nem sequer é lembrado, a não ser quando uma coincidência em um caso estritamente necessário, só quando a situação exige sua participação... Ou quando tiram um pedacinho do que têm para fazer uma boa ação no final do ano, para a consciência ficar tranquila... A corrupção, corrupção, corrupção (não só vinda de políticos)... As pessoas que nos amam, muitas vezes, não passa de uma coincidência de gostos semelhantes, mas logo as diferenças escancara a realidade... Egoísmos que não acaba mais... Orgulho fincado no fundo do ser, a raiz de toda a farsa... Quando será que começamos a nos levar para esse caminho tão hilário?............ Não fosse triste. Além desses, há também os assustados, os desconfiados, justamente por tudo aqui dito, e com razão... O mundo disfarçado... Máscaras, máscaras, máscaras... Dá medo, sim, é de se desconfiar...
É claro, há as exceções, há os que se salvam... Os que amam de verdade, os que ajudam quando podem (e não só quando a vida não lhe dá outra saída), os que sorriem apesar dos pesares e os que aceitam um sorriso de bom grado e sem desconfiança nenhuma... Principalmente as crianças... São os rebeldes da farsa.
Mas, enfim, esse é o nosso mundo, depois de sabe-se lá quantas vezes o nosso planeta girou em torno do sol... E a tendência é, ainda mais, da essência se distanciar... 2014, dezembro, presente, eu, agora, esse é o mundo e o momento que eu fui parar... O mundo é assim, e não tenho nada para reclamar, pois eu tenho a mim...

O que fazer?

Faço minha a parte e se quero mudar, faço por onde e, quanto ao resto, à toda farsa, cada um teria que também fazer a sua, mas aí é um problemas deles, não meu...... Leve.... O vento é quem me leva... Quem quiser brincar de sangue, de máscaras, dramas com belas traições, medidas as serem cumpridas rigorosamente como um troféu, regras totalmente artificiais, que vivam... Eu vivo comigo mesmo, com minha realidade que, quando exposta, mais parece uma ilusão... E é... Mas minha ilusão é tão real, quanto sua realidade é ilusória.  

sábado, 27 de dezembro de 2014

Tenha-se...

E nada mais

Tenha-se...
E pararás de querer que o outro tenha
O que você quer e não consegue

Só para ele te representar

Só para você não precisar se enfrentar


Eu sei, sangra
Mas, quando estanca, e se regenera
Sentirás um sabor diferente
E perceberás a diferença, a imensa diferença

Entre ser representado...



E atuar

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Muitas vezes, achamos que as coisas não dão certo, e não dão mesmo, justamente por causa de regras desnecessárias, ilusórias, criadas por nós mesmos...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Quando se vive, de verdade, não tem jeito, o mar se agita
O alarme soa, começa a correria, cada pedaço do ser se arrepia

E tudo que temos que fazer
É manter o barco "de pé"
Até o mar se acalmar...

Daí, dará mais valor ao que se tem
Depois que o susto passa
Depois que o mar amansar

Até, novamente, ele se agitar...



Ah, vida, esse eterno vai e vem

O preço que se tem que pagar

É pegar ou largar

Uns largam a vida por aí, deixam-nas boiando, e com todo direito




Já eu...









Escolhi o navegar
Prefiro, mil vezes, andar por aí, sangrando

Que viver me rastejando...



De medo!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Não leio os comentários sobre os filmes, sobres os livros, sobre as músicas...

De nada me servem


Tem que passar pelo filtro

Pelas veias do meu coração
Não é que você não gostou

É só que não foi feito para você...



E só!!
Aquele beijo
Que não foi dado
Está guardado
Um milhão deles
Bem molhados...

Em nossos corações

Quem dita?
A pressa ou a preguiça?

Não meu amor, nosso amor não tem validade
Nossos acontecimentos, não têm idade
É só deixar rolar
Se quisermos, tudo acontecerá

Se o que temos nas mãos, não é o tempo

E sim...


Toda a eternidade

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Aquele seu olhar, naquele dia, pegou-me de jeito...

Bateu assim tão forte...



Que fincou!!!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Agora tenho que aguentar

Se o sistema adotado pelo meu coração

Foi a Anarquia



Como se sabe, não há direito a voto, já que não há um governante

E mesmo com essa dor, vez em quando, em mim diante... Feroz

Não pretendo me rebelar...


Amo muito, do jeito que está
Aliás...
Eu nem saberia lidar





Se fosse diferente