sábado, 26 de junho de 2010

Minha Alma Trangressora

Minha alma transgressora me traz paz
A moral não tem moral nenhuma de me falar nada
Vai me falar o que e baseada em que?
Nos costumes, que mais cedo ou mais tarde vão morrer?
Morre quem vive esses costumes
Costume de limitar a alma
Jamais me acostumarei

Meu limite é o infinito
A moral pode gritar, se descabelar
(Se é que ela se permite a isso)
Mas é minha alma transgressora
que me traz paz

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Hoje eu morro de rir

Hoje eu morro de rir
Cansei de viver de chorar
 
Aprendi que a dor faz parte da vida
Que pessoas queridas se vão
Que ótimos amigos me machucarão
E também aprendi que o sorriso das crianças não são em vão
 
Hoje sei que para conseguirmos algo,
às vezes precisamos abrir mão de coisas imprescindíveis


Já fui nocauteado
Mas foi ali mesmo, deitado na lona, que decidi me levantar e dar mais um soco
Murros em pontas de faca
Um bêbado andando sobre uma linha fina

Aprendi a ter paciência e perseverança
E foi ouvindo a música da vida que aprendi a dança 

Também aprendi a enxergar no escuro
através das músicas que faço
e dos versos que escrevo

Hoje não desconto minha raiva em ninguém
Ninguém tem nada a ver com meus problemas
 
Hoje ando a pé com sutileza, como se estivesse flutuando
Aprendi a trabalhar cantando
A aproveitar cada segundo do meu dia
Aprendi que não tem hora para acabar ou começar uma alegria
Que um momento difícil virá, sem avisar
E cada dia me sinto mais pronto para enfrentar o que vier pela frente
 
Hoje ando com um sorriso estampado no rosto
Mas não porque sempre estou feliz
Tudo isso é apenas porque eu aprendi
Tem tanta coisa que dói dentro de mim
Egoísmo e injustiça, me fazem delirar
E nesse delírio
aprendo o que não devo fazer
 
E assim vou levando a vida
Vou brincando de viver
Feito uma criança mesmo
Mas sei a hora de gritar, de brigar
Mas sem dar socos
Palavras me bastam
 
Às vezes me chamam de bobo
E eu digo que bobo é que não sabe viver
Depois de tanta porrada, comecei a aprender
 
Hoje eu morro de rir
Não suportava mais viver de chorar