domingo, 17 de julho de 2011

Viagens Crônicas

"Aqui é assim: você nasce e já tem uma vida programada, para a máquina poder funcionar. Somos peças, bem encaixadinhas, seja você de direita ou de esquerda. É a mesma jogada, de maneiras diferentes. O importante é a máquina funcionar. E esse meu coração que insiste em bater, como eu queria que tivesse postos como tem para os carros, onde eu pudesse abastecer minha alma de amor...e até falar de amor soa estranho em um mundo de máquinas...Encha o tanque, por favor..."

sábado, 9 de julho de 2011

A MADRUGADA

Você precisa ver
Quando sento no sofá
Pra namorar a madrugada
E a madrugada pode ser tudo
Um sonho, uma namorada
Um namoro no escuro
Um estudo para a alma
Um estudo para tudo
que não se ensina nas salas de aula
Uma mente estrelada
E o céu do tamanho de minha alma
Com a lua pulsando forte no peito
Com peito e alma queimando em brasa
Manda brasa!!
A parada está apenas começando...
E desistir é o mesmo que decepcionar minha namorada,
a clara escura madrugada

Aproveito e mando um beijo para minha namorada
que se perdeu numa das curvas,
claras e turvas,
brilhantes e escuras,
dessa infinita estrada
As coisas inesperadas são as mais esperadas por mim...
Há dez mil pés no chão... A dez mil pés do chão... Escolha sua escola... Um conselho de quem não vale nada: não encolha...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O que resta para um louco?
A poesia jogada numa esquina,
numa noite fria,
numa fome tardia,
num ronco rouco e vazio

Devora-se a poesia
Lamento, mas eu não minto
Se você não acredita, eu acredito:
Mas minha poesia é você