terça-feira, 21 de março de 2017

E essa lua
E esse mar
E essa solidão.

Praia deserta
Coração deserto
E essa imensidão.

De repente
Do nada
Um gozo
E eu aqui.

Nada demais...

Não fosse essa minha sensibilidade tão demais.

Como o precioso escutar dos morcegos, dos golfinhos...


Não sei se nasci
Ou se fui abortado
Ou se eu que estou abortando.


Eu e o Universo, quanto amor
Arreganho minha alma, minha lama, minha calma...

Sem nenhum pudor.

Eu e a humanidade
Amo tanto quanto
Mas quanto não sei mais jogar
Nem com os outros
Nem comigo mesmo

E eu sinto...
Sinto tanto que chego a sentir que não há maldade, em vários casos.

Mas dói, dói, dói...

Pra caralho.


Um gozo
Uma noite de prazer
E essa dor aqui.

Agora
Eu e esse amor nas mãos
Sem saber o que fazer

Se continuo só
Ou se só continuo

Fingindo?

Quantas máscaras
As mesmas que são retiradas
Nos dias de carnaval.

E eu
Tão eu
Já não me interessa carnavais.

Sou intenso.
Eu o ano inteiro.
Não preciso de datas
Motivos
De nada...

Minhas vontades ficam à vontade comigo.

Por isso...
Enquanto muitos pulavam, sorriam, namoravam, nos blocos de carnavais

Eu fumava um cigarro
Lia um livro
Tocava meu violão
Sozinho em meu quarto.





Não sei lidar muito bem...


Com máscaras e fantasias.

sábado, 18 de março de 2017

quinta-feira, 16 de março de 2017

Já que não cabes aqui
Eu também não

Já que não cabes em ti
Eu também não

Arranjei um lugar para ti:

Meu coração.