segunda-feira, 31 de agosto de 2015

"140 caracteres"

        Depois de duas edições impressas, com frases e poemas diferentes, nasce o terceiro dessa geração, dessa vez, em formato digital: uma seleção do 1° e do 2°, além de frases e poemas inéditos. São mais de duzentos e cinquenta, todos em até 140 caracteres, nessa nova edição, para o leitor refletir sobre a vida, sobre a alma, sobre o amor, sobre si mesmo, ou sobre o que quiser... Para viajar!

R$ 3,00  - Brasil
US$ 2,00 - EUA

Nos outros países, o preço está de acordo com o dólar.


         Disponível nos links abaixo. Abaixo também, uma pequena amostra do que está no livro.......Gratidão!!



Capa: Clara Luiza.



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Abri meu próprio peito
Para, com efeito
Estudar anatomia...


Da alma

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Nunca se tem nada a perder

Quando se tem a si mesmo

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Pessoas grandes procuram crescer

Já as pessoas pequenas...

Procuram defeitos nas pessoas grandes

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Estamos todos ligados...

Mas nem todo mundo tá ligado.

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Notei você
Peguei o papel
E tomei nota...

Nasceu poesia

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Meu em-tu-siasmo... Sabe onde está?

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Faltava um milésimo de segundo para esquecer você...

Mas foi justamente aí que emperrou.

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Ofereça-me o céu para voar
Ou, até mesmo, o chão para eu cair

Mas nunca esse silêncio,
Esse vazio...

Que parece nunca mais ter fim.

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Se existem Universos paralelos?

Nosso próprio planeta é uma unidade de vários deles.

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Quando se ama de verdade
Não é o inteiro
Formado por duas metades.

E sim, dois inteiros...


Dando forma ao infinito.

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Teimar ou temer: eis a questão!

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Olho embaixo do tapete e vejo muuuuuita sujeira...


E o tapete é voador

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Estou farto
E, se escrevo...


É para evitar mais um infarto.

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De vez em quando
Pelas pedras do caminho
Nascem umas flores.


E todas as dores
Parecem querer voar...



De alegria.


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Amar da boca pra fora...


Até os psicopatas amam.

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Se é verdade que o amor morreu...

Ele foi enterrado dentro de mim.

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Ser grande é saber que não és maior que ninguém...

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Recomeçar tem mais a ver com continuar...

Do que com começar de novo.

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Sonhei com você...

E nem Freud soube explicar.

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Muitos procuram anjos pelas asas...

Doce ilusão.

Eu os encontro em olhares...

Doces.

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Sou aventureiro...


Gosto de escalar os abismos mais íngremes da alma.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Seus pensamentos voaram
                                                                     
Encontraram os meus lá no céu...........
.          .      .             .        
 .         .     .             .
  .        .      .           .
  .        .      .          .

Relampejou poesia.
Não se choraminga porque se perde

Ao contrário:

Perde-se porque se choraminga.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Encarar a si mesmo, andar alma exposta, ser quem você é, sem máscaras...

Há de se encarar obstáculos punks

Mas, as recompensas, são igualmente punks

Isto...

Quando há recompensa.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

sábado, 22 de agosto de 2015

Quando não cabe mais...

Quando, pela ordem natural das coisas, nem um minuto a mais, nem um minuto a menos, chega a hora:

As lágrimas e as dores do parto, inevitáveis.

A passagem.

.
.
.

E não estou falando de quando nascemos.

sábado, 15 de agosto de 2015

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Se tens medo de seguir em frente

Por causa de algum medo meu...

Não tenha medo...


São todos passageiros.



Feitos especialmente para você.
Você tinha razão, meu amor

Mas você a perdeu

Justamente...

Quando teve razão

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Não me cobre tanto
Não dobre minha alma ao meio
Não se utilize desse meio
Para tentar me atingir

Ao invés disso
Vamos amar, meu amor
Que esse é o único meio

O único

Principalmente
Se o que queres tanto...

É tentar ser feliz
E aqui estou eu, sozinho novamente, como sempre fui
Mas que teimosia, esta minha, de ser teimoso
De experimentar tudo de novo
Na esperança vã de acontecer algo de novo

Muda-se tudo, sim...
Menos o que mais me interessa
São tantos, tantas as diferenças, as mais diversas
E, no entanto, todos iguais

Quem sabe, seja cegueira dos meus olhos
Ou, talvez, dos corações que eu enxergo

Tanto faz...

Se não nos damos em nenhuma das ocasiões

Estrangeiro aqui
Como em qualquer outro lugar
Não tenho casa
Não me sinto em casa em nenhum lugar deste planeta
Que, no entanto, obrigaram-me a morar

Creio, erraram meu endereço
Se existo, foi por engano de quem me fez existir
Não pode ser


Do jeito que é, só há esse jeito:
Simplesmente, não pode ser

Ou então...

Deem-me outro coração, e outra alma

Que, com esse e com essa...

Eu não consigo me enganar


Fingir que não vejo

Fingir que não sinto


Coisa preciosa deste lugar
.
.
.
E se escrevo tudo isto
É porque teimei em teimar
Até ter certeza que só me restava esta certeza
Com a serenidade triste que só a felicidade plena pode nos dar
.
.
.
Não me sinto em casa
Com esta maneira e mania que me foi dada...

De sentir

E, no entanto, justamente ela...
É o que há de mais belo em mim





Quanta contradição...




A tradição dos poetas
.
.
.
Não, não...

Tolices...

Eu me sinto em casa sim
São apenas meus vizinhos que me fazem confundir
Mesmo que eu viva a me mudar
Na esperança vã de encontrar algo de novo

Mas, agora, não...

Definitivamente, eu me rendi

De agora em diante
Escolherei, apenas, um lugar para dormir
E, para as noites de insônia, escrever...

Que é o único lugar que sinto meu morar




Eu e a natureza
Eu e o infinito
Eu e o mistério das coisas

Estes sim...

Meus verdadeiros vizinhos
"Não tenho ambições, nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha...


É a minha maneira de estar sozinho"


Alberto Caeiro / Fernando Pessoa

sábado, 1 de agosto de 2015