Ano Novo: Renovar as esperanças
Resto dos dias do ano: Deixar que as esperanças escorram calmamente pelo ralo da vida...
Tão calmamente que às vezes nem percebemos...
Talvez seja a quase certeza de que um ano novo sempre virá e, ainda assim, insistem a chamá-lo de novo...
de
novo
E é o quase que fode tudo
As novas velhas esperanças de sempre...
Não tenho 28 anos
Tenho apenas uma vida
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Seu Noel
Eu adorava quando chegava o Natal
Eu gostava de você, Papai Noel
Eu te esperava ansioso
Quem não gosta de ganhar presentes?
Como era bom acordar no dia 25
Mas quando eu cresci, seu Noel
Passei a ter raiva de você
Quando eu ia brincar na rua, com meu brinquedo novo, de vez em quando passava umas crianças por perto e eu já não brincava com o mesmo prazer de antes
Que pai é você que não distribui presentes a todos os seus filhos?
É, seu Noel... eu me recuso a te chamar de pai.
Já li cartas de crianças, enviadas para você, pedindo sabe o que?
COMIDA
Que pai é você, seu Noel, que esquece de alguns irmãos meus?
Você, com seus cabelos brancos, que deveria dar o exemplo,
esquece dos que não têm quase nada
Desculpe-me a falta de educação
Desculpe-me não respeitar seus cabelos brancos
Mas já que você tem o direito de esquecer alguns irmãos meus,
eu também tenho o direito, sem remorso nenhum, de esquecer você
Eu gostava de você, Papai Noel
Eu te esperava ansioso
Quem não gosta de ganhar presentes?
Como era bom acordar no dia 25
Mas quando eu cresci, seu Noel
Passei a ter raiva de você
Quando eu ia brincar na rua, com meu brinquedo novo, de vez em quando passava umas crianças por perto e eu já não brincava com o mesmo prazer de antes
Que pai é você que não distribui presentes a todos os seus filhos?
É, seu Noel... eu me recuso a te chamar de pai.
Já li cartas de crianças, enviadas para você, pedindo sabe o que?
COMIDA
Que pai é você, seu Noel, que esquece de alguns irmãos meus?
Você, com seus cabelos brancos, que deveria dar o exemplo,
esquece dos que não têm quase nada
Desculpe-me a falta de educação
Desculpe-me não respeitar seus cabelos brancos
Mas já que você tem o direito de esquecer alguns irmãos meus,
eu também tenho o direito, sem remorso nenhum, de esquecer você
domingo, 14 de novembro de 2010
ALGUMA COISA ACONTECEU
Às vezes me perco em uma linha reta
Às vezes ando como um mestre em curvas perigosas
Às vezes me falta voz para pedir uma informação
Às vezes volto rouco para casa de tanto cantar e tocar numa roda de violão
Hora eu grito, hora eu me calo
Hora eu quero paz, hora eu quero é muito mais
Às vezes preciso de minha casa, de meu quarto, mais que qualquer outro lugar
Às vezes quero estar só, apenas na companhia de minhas músicas, meus livros, minha poesia, meus discos
Outras vezes, quero ir para rua sem hora para voltar...
e pode até ser uma segunda-feira
Tem dias que parece que estou em marte, ou na lua, flutuando
Outros dias estou bem aqui, ao vivo e a cores...Real
Como quando passo por um lugar que acabou de acontecer um atropelamento
Às vezes acordo bem ali, vendo o corpo estendido no chão
Às vezes estou no claro, às vezes no escuro
Mas eu gosto mesmo é da penumbra
E quando estou lá,
o claro me acha escuro,
o escuro me acha claro
e eu acho é graça disso tudo
Às vezes estou tão feliz e vem alguém me perguntar:
- O que você tem que está triste hoje?
Não me incomodo que me estranhem de vez em quando
Às vezes, até eu me estranho
Mas quem mandou, se meter nessa coisa de infinito, nesse caminho sem fim?
Agora é tarde,
mas sou eu mesmo que não quero parar tão cedo
Só uma pessoa pode me parar: a morte
E eu morro de medo é de não viver
Sigo andando...
e escrevo
Alguém tinha que me entender
Abraço uma folha em branco e, como num processo de transmutação,
minhas palavras deitam nela
Durmo em paz
Ao ler, meses depois, às vezes nem eu entendo, nem eu me compreendo
Mas sei que naquela noite, alguma coisa aconteceu
Às vezes ando como um mestre em curvas perigosas
Às vezes me falta voz para pedir uma informação
Às vezes volto rouco para casa de tanto cantar e tocar numa roda de violão
Hora eu grito, hora eu me calo
Hora eu quero paz, hora eu quero é muito mais
Às vezes preciso de minha casa, de meu quarto, mais que qualquer outro lugar
Às vezes quero estar só, apenas na companhia de minhas músicas, meus livros, minha poesia, meus discos
Outras vezes, quero ir para rua sem hora para voltar...
e pode até ser uma segunda-feira
Tem dias que parece que estou em marte, ou na lua, flutuando
Outros dias estou bem aqui, ao vivo e a cores...Real
Como quando passo por um lugar que acabou de acontecer um atropelamento
Às vezes acordo bem ali, vendo o corpo estendido no chão
Às vezes estou no claro, às vezes no escuro
Mas eu gosto mesmo é da penumbra
E quando estou lá,
o claro me acha escuro,
o escuro me acha claro
e eu acho é graça disso tudo
Às vezes estou tão feliz e vem alguém me perguntar:
- O que você tem que está triste hoje?
Não me incomodo que me estranhem de vez em quando
Às vezes, até eu me estranho
Mas quem mandou, se meter nessa coisa de infinito, nesse caminho sem fim?
Agora é tarde,
mas sou eu mesmo que não quero parar tão cedo
Só uma pessoa pode me parar: a morte
E eu morro de medo é de não viver
Sigo andando...
e escrevo
Alguém tinha que me entender
Abraço uma folha em branco e, como num processo de transmutação,
minhas palavras deitam nela
Durmo em paz
Ao ler, meses depois, às vezes nem eu entendo, nem eu me compreendo
Mas sei que naquela noite, alguma coisa aconteceu
domingo, 7 de novembro de 2010
AGONIA
Há tempos tento ser poeta
Só consegui sentir como tal
Um castigo para esta pobre alma
Pois só a poesia terminada
É que alivia este mal
Quantos poetas de tanto sentir
Bebeu, fumou, morreu, amou
Condenam-me se assim sou
Veneram os versos deles
Mas não sentem o que cada um passou
Mas uma coisa é certa:
Quem me condena
não compreende um poeta
Muito menos a vida
Pois esta, se não for sentida
É morte que respira
Respiro e sinto
Vivo e morro a todo momento
Nas mortes renasço crescido
Sinto só pelo que penso
e que não termina escrito
Agonia
Sentir uma dor e não terminar em poesia
Só os que sentem sabem:
escrever é a nossa anestesia
Só consegui sentir como tal
Um castigo para esta pobre alma
Pois só a poesia terminada
É que alivia este mal
Quantos poetas de tanto sentir
Bebeu, fumou, morreu, amou
Condenam-me se assim sou
Veneram os versos deles
Mas não sentem o que cada um passou
Mas uma coisa é certa:
Quem me condena
não compreende um poeta
Muito menos a vida
Pois esta, se não for sentida
É morte que respira
Respiro e sinto
Vivo e morro a todo momento
Nas mortes renasço crescido
Sinto só pelo que penso
e que não termina escrito
Agonia
Sentir uma dor e não terminar em poesia
Só os que sentem sabem:
escrever é a nossa anestesia
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
ENTRE O DELÍRIO E A DELÍCIA
Caminhando entre o delírio e a delícia de viver
Minhas veias mais parecem uma montanha russa
No próximo segundo, sem aviso prévio, posso subir ou descer, ao céu e ao inferno
E os que me vêem, nada vêem
E ainda querem que eu seja igual a eles
Passo longe
É fácil prever vossos futuros
Minhas veias mais parecem uma montanha russa
No próximo segundo, sem aviso prévio, posso subir ou descer, ao céu e ao inferno
E os que me vêem, nada vêem
E ainda querem que eu seja igual a eles
Passo longe
É fácil prever vossos futuros
domingo, 10 de outubro de 2010
Uma música...
NO FUNDO DO MOÇO
No fundo do moço
Um poço vazio
Um copo cheio
Um pouco cheio
Um corpo cheio
Cicatrizes
No fundo, no fundo, esvaziaram o poço do moço
E nem perceberam o imenso vazio
Que se fazia ali no fundo do peito do moço
No fundo, no fundo, tudo é tão tosco
Tão fosco, focados com facas nas mãos
“Faça de conta e serás feliz”
A azia, o vazio, o vaso quebrado no chão
No fundo, no fundo, o sujeito sem jeito
Talvez tenha sua razão
Um pouco cheio, um copo cheio (Por aqui!!)
Numa conversa com seus versos e sincera
Com seu coração
http://www.4shared.com/audio/997AvNNV/No_fundo_do_moo.html
No fundo do moço
Um poço vazio
Um copo cheio
Um pouco cheio
Um corpo cheio
Cicatrizes
No fundo, no fundo, esvaziaram o poço do moço
E nem perceberam o imenso vazio
Que se fazia ali no fundo do peito do moço
No fundo, no fundo, tudo é tão tosco
Tão fosco, focados com facas nas mãos
“Faça de conta e serás feliz”
A azia, o vazio, o vaso quebrado no chão
No fundo, no fundo, o sujeito sem jeito
Talvez tenha sua razão
Um pouco cheio, um copo cheio (Por aqui!!)
Numa conversa com seus versos e sincera
Com seu coração
http://www.4shared.com/audio/997AvNNV/No_fundo_do_moo.html
sábado, 9 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
domingo, 22 de agosto de 2010
PARA UM ANTIGO PROFESSOR DE FILOSOFIA
Tudo que sei, meu caro professor, simplesmente não me serve de nada,
a não ser para ensinar alguém que sabe menos que eu
Saber mais não é ser melhor que ninguém
Quanto equívoco de sua parte
Sou contra qualquer forma de poder
Seja da força ou do saber
Ninguém tem o direito
Lembro-me ainda, numa aula (a primeira) de Introdução à Filosofia
Com seu salto alto
Fazendo tanta gente se sentir lá embaixo
Eu larguei a matéria naquele mesmo dia
Quem deveria dar o exemplo, você, o professor,
palavras de poder proferia
Sim...ele era o melhor
Sempre é melhor a filosofia, dizia
Saiba que não adianta saber demais
se você é incapaz
de dar um simples bom dia
Olhava para nós como se olhasse beeeem lá embaixo
Como se estivéssemos distantes de sua sabedoria
Não sabe aquele burro professor
Que não adianta apenas teorias
Nem fodendo eu quero seu exemplo
Se sei mais que alguém
Não é para ser melhor que ninguém
Quero apenas ensinar o que sei
Como quero aprender o que não sei
Um de seus mestres, meu caro colega
(já me recuso a te chamar de professor)
Não sei se você sabe
Mas disso eu sei
Um dia falou:
“Só sei que nada sei”
E humildemente te ensino
Mesmo que você já tenha lido vários e vários livros...e dos mais difíceis
(me parece que é só isso que importa para você)
E quando o saber se transforma em poder
Lamento, mas tenho que dizer:
Desce do seu salto
É o melhor que tens a fazer
Se queres ensinar, seja humilde
E saiba que todos, sem exceção,
sempre tem alguma coisa para aprender
(Inclusive a filosofia e você)
a não ser para ensinar alguém que sabe menos que eu
Saber mais não é ser melhor que ninguém
Quanto equívoco de sua parte
Sou contra qualquer forma de poder
Seja da força ou do saber
Ninguém tem o direito
Lembro-me ainda, numa aula (a primeira) de Introdução à Filosofia
Com seu salto alto
Fazendo tanta gente se sentir lá embaixo
Eu larguei a matéria naquele mesmo dia
Quem deveria dar o exemplo, você, o professor,
palavras de poder proferia
Sim...ele era o melhor
Sempre é melhor a filosofia, dizia
Saiba que não adianta saber demais
se você é incapaz
de dar um simples bom dia
Olhava para nós como se olhasse beeeem lá embaixo
Como se estivéssemos distantes de sua sabedoria
Não sabe aquele burro professor
Que não adianta apenas teorias
Nem fodendo eu quero seu exemplo
Se sei mais que alguém
Não é para ser melhor que ninguém
Quero apenas ensinar o que sei
Como quero aprender o que não sei
Um de seus mestres, meu caro colega
(já me recuso a te chamar de professor)
Não sei se você sabe
Mas disso eu sei
Um dia falou:
“Só sei que nada sei”
E humildemente te ensino
Mesmo que você já tenha lido vários e vários livros...e dos mais difíceis
(me parece que é só isso que importa para você)
E quando o saber se transforma em poder
Lamento, mas tenho que dizer:
Desce do seu salto
É o melhor que tens a fazer
Se queres ensinar, seja humilde
E saiba que todos, sem exceção,
sempre tem alguma coisa para aprender
(Inclusive a filosofia e você)
domingo, 15 de agosto de 2010
Eu não te conheço
Só conheço suas palavras,
a simplicidade
Simples assim e já me encantei
Não estranhe
Me encantar com corações especiais
é minha especialidade
Você insiste no mundo, nas pessoas, na vida...
Um brinda à utopia!!!
Apesar dos pesares
Apesar de meu coração pesado
Vem você
Com a leveza de seu ser
Me deixar mais leve
Me deixar renovado
Eu trairia minha solidão
para ficar com você
Aliás,
até ela entenderia
Menina da alma lilás
Até em teu nome
trazes sabedoria
Seja de sol ou de lua
Esteja doce ou salgada
Seja riso ou seja lágrima
Já que não cabes em ti (eu também não)
Já que não cabes aqui (eu também não)
Arranjei um lugar para ti:
meu coração
Só conheço suas palavras,
a simplicidade
Simples assim e já me encantei
Não estranhe
Me encantar com corações especiais
é minha especialidade
Você insiste no mundo, nas pessoas, na vida...
Um brinda à utopia!!!
Apesar dos pesares
Apesar de meu coração pesado
Vem você
Com a leveza de seu ser
Me deixar mais leve
Me deixar renovado
Eu trairia minha solidão
para ficar com você
Aliás,
até ela entenderia
Menina da alma lilás
Até em teu nome
trazes sabedoria
Seja de sol ou de lua
Esteja doce ou salgada
Seja riso ou seja lágrima
Já que não cabes em ti (eu também não)
Já que não cabes aqui (eu também não)
Arranjei um lugar para ti:
meu coração
sábado, 14 de agosto de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
A menina e o menino
A menina e o clarinete
O menino e o violão
A menina e o silêncio
O menino e a explosão
A menina e seus discos
O menino e seus livros
A menina e suas fotos
O menino e seus desenhos tortos
A menina e os animais
O menino e a poesia
A menina e o laço lilás
O menino e sua utopia
A menina linda
A menina tímida
O menino tímido
A menina e o menino
O menino e o violão
A menina e o silêncio
O menino e a explosão
A menina e seus discos
O menino e seus livros
A menina e suas fotos
O menino e seus desenhos tortos
A menina e os animais
O menino e a poesia
A menina e o laço lilás
O menino e sua utopia
A menina linda
A menina tímida
O menino tímido
A menina e o menino
sábado, 26 de junho de 2010
Minha Alma Trangressora
Minha alma transgressora me traz paz
A moral não tem moral nenhuma de me falar nada
Vai me falar o que e baseada em que?
Nos costumes, que mais cedo ou mais tarde vão morrer?
Morre quem vive esses costumes
Costume de limitar a alma
Jamais me acostumarei
Meu limite é o infinito
A moral pode gritar, se descabelar
(Se é que ela se permite a isso)
Mas é minha alma transgressora
que me traz paz
A moral não tem moral nenhuma de me falar nada
Vai me falar o que e baseada em que?
Nos costumes, que mais cedo ou mais tarde vão morrer?
Morre quem vive esses costumes
Costume de limitar a alma
Jamais me acostumarei
Meu limite é o infinito
A moral pode gritar, se descabelar
(Se é que ela se permite a isso)
Mas é minha alma transgressora
que me traz paz
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Hoje eu morro de rir
Hoje eu morro de rir
Cansei de viver de chorar
Aprendi que a dor faz parte da vida
Que pessoas queridas se vão
Que ótimos amigos me machucarão
E também aprendi que o sorriso das crianças não são em vão
Hoje sei que para conseguirmos algo,
às vezes precisamos abrir mão de coisas imprescindíveis
Já fui nocauteado
Mas foi ali mesmo, deitado na lona, que decidi me levantar e dar mais um soco
Murros em pontas de faca
Um bêbado andando sobre uma linha fina
Aprendi a ter paciência e perseverança
E foi ouvindo a música da vida que aprendi a dança
Também aprendi a enxergar no escuro
através das músicas que faço
e dos versos que escrevo
Hoje não desconto minha raiva em ninguém
Ninguém tem nada a ver com meus problemas
Hoje ando a pé com sutileza, como se estivesse flutuando
Aprendi a trabalhar cantando
A aproveitar cada segundo do meu dia
Aprendi que não tem hora para acabar ou começar uma alegria
Que um momento difícil virá, sem avisar
E cada dia me sinto mais pronto para enfrentar o que vier pela frente
Hoje ando com um sorriso estampado no rosto
Mas não porque sempre estou feliz
Tudo isso é apenas porque eu aprendi
Tem tanta coisa que dói dentro de mim
Egoísmo e injustiça, me fazem delirar
E nesse delírio
aprendo o que não devo fazer
E assim vou levando a vida
Vou brincando de viver
Feito uma criança mesmo
Mas sei a hora de gritar, de brigar
Mas sem dar socos
Palavras me bastam
Às vezes me chamam de bobo
E eu digo que bobo é que não sabe viver
Depois de tanta porrada, comecei a aprender
Hoje eu morro de rir
Não suportava mais viver de chorar
Cansei de viver de chorar
Aprendi que a dor faz parte da vida
Que pessoas queridas se vão
Que ótimos amigos me machucarão
E também aprendi que o sorriso das crianças não são em vão
Hoje sei que para conseguirmos algo,
às vezes precisamos abrir mão de coisas imprescindíveis
Já fui nocauteado
Mas foi ali mesmo, deitado na lona, que decidi me levantar e dar mais um soco
Murros em pontas de faca
Um bêbado andando sobre uma linha fina
Aprendi a ter paciência e perseverança
E foi ouvindo a música da vida que aprendi a dança
Também aprendi a enxergar no escuro
através das músicas que faço
e dos versos que escrevo
Hoje não desconto minha raiva em ninguém
Ninguém tem nada a ver com meus problemas
Hoje ando a pé com sutileza, como se estivesse flutuando
Aprendi a trabalhar cantando
A aproveitar cada segundo do meu dia
Aprendi que não tem hora para acabar ou começar uma alegria
Que um momento difícil virá, sem avisar
E cada dia me sinto mais pronto para enfrentar o que vier pela frente
Hoje ando com um sorriso estampado no rosto
Mas não porque sempre estou feliz
Tudo isso é apenas porque eu aprendi
Tem tanta coisa que dói dentro de mim
Egoísmo e injustiça, me fazem delirar
E nesse delírio
aprendo o que não devo fazer
E assim vou levando a vida
Vou brincando de viver
Feito uma criança mesmo
Mas sei a hora de gritar, de brigar
Mas sem dar socos
Palavras me bastam
Às vezes me chamam de bobo
E eu digo que bobo é que não sabe viver
Depois de tanta porrada, comecei a aprender
Hoje eu morro de rir
Não suportava mais viver de chorar
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Passeio
Passei a
passeio
por seu coração
Você quis morada,
mas namorada,
agora não
No momento,
estou namorando
minha solidão
passeio
por seu coração
Você quis morada,
mas namorada,
agora não
No momento,
estou namorando
minha solidão
domingo, 16 de maio de 2010
Oito ou oitenta
A vida é assim:
Oito ou oitenta
E eu que estou entre o nove e o setenta e nove?
Fujo das pontas extremas, I-S-O-L-A-D-A-S
Eu quero é percorrer o caminho inteiro
Oito ou oitenta
E eu que estou entre o nove e o setenta e nove?
Fujo das pontas extremas, I-S-O-L-A-D-A-S
Eu quero é percorrer o caminho inteiro
segunda-feira, 10 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Para o amigo-irmão Thiago Nuts
Estamos aí
Sendo confundidos com pessoas comuns
Sendo cobrados, como se devêssemos explicações a eles
E por sermos diferentes, sabemos a arte de perdoá-los
Cada um trancado em seu quarto
Com palavras e idéias sufocando o peito
E a falta de coragem de gritá-las, de pô-las para fora
Suportam tudo isso porque têm um computador para distraí-los
A vida deixou de ser alimentada de sangue
Basta agora chips modernos
Impressionam-se com um processador que vale por quatro
E não estão nem aí para o ser humano que vale e sente por mil
Nós não
Estamos aí
Acima de tudo para confundir
Às vezes, confundimos a nós mesmos
Mas uma coisa é certa:
Perto de morrermos, não estaremos confusos
Pensando se valeu a pena ou não ter vivido
Aos 46 do segundo tempo
Eles hão de nos entender
Sendo confundidos com pessoas comuns
Sendo cobrados, como se devêssemos explicações a eles
E por sermos diferentes, sabemos a arte de perdoá-los
Cada um trancado em seu quarto
Com palavras e idéias sufocando o peito
E a falta de coragem de gritá-las, de pô-las para fora
Suportam tudo isso porque têm um computador para distraí-los
A vida deixou de ser alimentada de sangue
Basta agora chips modernos
Impressionam-se com um processador que vale por quatro
E não estão nem aí para o ser humano que vale e sente por mil
Nós não
Estamos aí
Acima de tudo para confundir
Às vezes, confundimos a nós mesmos
Mas uma coisa é certa:
Perto de morrermos, não estaremos confusos
Pensando se valeu a pena ou não ter vivido
Aos 46 do segundo tempo
Eles hão de nos entender
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Música...
Porque quem canta, os males espanta...
http://www.4shared.com/audio/kdYwaz4m/3_Rock_de_Penso_-_Vou_cantando.html?s=1
http://www.4shared.com/audio/kdYwaz4m/3_Rock_de_Penso_-_Vou_cantando.html?s=1
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Limite
A terra está tremendo de raiva, o céu está chorando mais (de tristeza, claro) e o sol está ardendo cada vez mais, de raiva também...
E eu sou a terra, o céu e o sol...tudo junto!
E os causadores disso tudo, são exatamente os mesmos...
E eu sou a terra, o céu e o sol...tudo junto!
E os causadores disso tudo, são exatamente os mesmos...
domingo, 11 de abril de 2010
Tua Beleza
Amo tua beleza
Não essa que geralmente é posta na mesa
Para saciar a maioria
Que goza e joga fora esta beleza
Amo tua beleza
Que tem coração, identidade, intensidade
Amo tua beleza, que com certeza
é raridade
Amo tua beleza
Sem medidas, sem centímetros, sem quilos
Não meço tua beleza
É infinita, com certeza
Amo tua beleza
Não essa que já vem fabricada pelo sistema
Músculos, malhações, definições...não vale a pena
Essa beleza que não pensa
Amo tua beleza
Que me abraça e me beija
sem que você perceba
Que quando você menos esperar
Estará posta em minha mesa
Para saciar minha alma
Minha alma,
que será sua mesma!
Não essa que geralmente é posta na mesa
Para saciar a maioria
Que goza e joga fora esta beleza
Amo tua beleza
Que tem coração, identidade, intensidade
Amo tua beleza, que com certeza
é raridade
Amo tua beleza
Sem medidas, sem centímetros, sem quilos
Não meço tua beleza
É infinita, com certeza
Amo tua beleza
Não essa que já vem fabricada pelo sistema
Músculos, malhações, definições...não vale a pena
Essa beleza que não pensa
Amo tua beleza
Que me abraça e me beija
sem que você perceba
Que quando você menos esperar
Estará posta em minha mesa
Para saciar minha alma
Minha alma,
que será sua mesma!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Passeio
São Paulo do tráfego
E um sergipano andando a pé
Desço a Consolação e na esquina da Maria Antônia paro e tomo um café
Depois subo pela Augusta, entro na Peixoto Gomide até chegar na rua Itararé
Uma menina me espera lá
No quinto andar, vou flutuar
Enquanto carros, stress e buzinas disputam espaço
Só ouço sua voz, só vejo teu riso, só sinto teus abraços
De volta à Haddock Lobo, minha morada, na minha janela
Acendo um cigarro e continuo pensando nela
Logo depois, logo ali, na Av. Paulista
Próximo da esquina onda Alice Ruiz se perdeu de vista
Passo por um senhor que toca Chico Buarque em uma sanfona, com seu chapéu no chão
Te deixo uns trocados e pego o metrô Consolação
Desço na Luz e não penso mais nela
Um minuto de silêncio, estação Pinacoteca
Onde meus heróis foram presos e torturados até a morte
Vivo no séc. XXI, sem saber se tenho azar ou sorte
Não existe mais Henfil, Mariguela, Vladimir Herzog
Respiro fundo, sigo em frente, preciso ser forte
E vou prestando atenção em suas crianças, São Paulo
De vez em quando ganho um sorriso e isso é raro
São tantas ruas, tantos lugares, tantos bares, tantas esquinas
Impossível te descrever em poucas linhas (e já são tantas)
Av. Angélica, Av. do Estado, Av. Tiradentes, Nove de Julho, Vila Carrão, Tatuapé...
Passo também pelo seu coração
Bêbados, artistas, loucos e trabalhadores se misturam na praça da Sé
Paro na esquina da Ipiranga com a São João e peço uma cerveja
Enquanto falam mal de você com tanta firmeza
Esse contraste, esse paradoxo, é que faz tua beleza
São Paulo de amor e ódio, quem sou eu para te julgar?
Mas um segipano nunca vai te esquecer...
Tenha certeza!
E um sergipano andando a pé
Desço a Consolação e na esquina da Maria Antônia paro e tomo um café
Depois subo pela Augusta, entro na Peixoto Gomide até chegar na rua Itararé
Uma menina me espera lá
No quinto andar, vou flutuar
Enquanto carros, stress e buzinas disputam espaço
Só ouço sua voz, só vejo teu riso, só sinto teus abraços
De volta à Haddock Lobo, minha morada, na minha janela
Acendo um cigarro e continuo pensando nela
Logo depois, logo ali, na Av. Paulista
Próximo da esquina onda Alice Ruiz se perdeu de vista
Passo por um senhor que toca Chico Buarque em uma sanfona, com seu chapéu no chão
Te deixo uns trocados e pego o metrô Consolação
Desço na Luz e não penso mais nela
Um minuto de silêncio, estação Pinacoteca
Onde meus heróis foram presos e torturados até a morte
Vivo no séc. XXI, sem saber se tenho azar ou sorte
Não existe mais Henfil, Mariguela, Vladimir Herzog
Respiro fundo, sigo em frente, preciso ser forte
E vou prestando atenção em suas crianças, São Paulo
De vez em quando ganho um sorriso e isso é raro
São tantas ruas, tantos lugares, tantos bares, tantas esquinas
Impossível te descrever em poucas linhas (e já são tantas)
Av. Angélica, Av. do Estado, Av. Tiradentes, Nove de Julho, Vila Carrão, Tatuapé...
Passo também pelo seu coração
Bêbados, artistas, loucos e trabalhadores se misturam na praça da Sé
Paro na esquina da Ipiranga com a São João e peço uma cerveja
Enquanto falam mal de você com tanta firmeza
Esse contraste, esse paradoxo, é que faz tua beleza
São Paulo de amor e ódio, quem sou eu para te julgar?
Mas um segipano nunca vai te esquecer...
Tenha certeza!
terça-feira, 6 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Sabedoria
Veio a dor
Veia aberta
Veio o sabor
Amargo por hora
Subo mais um degrau
Doce sabor
Eterna sabedoria
Veia aberta
Veio o sabor
Amargo por hora
Subo mais um degrau
Doce sabor
Eterna sabedoria
quinta-feira, 18 de março de 2010
Angústia...
De repente é tanta inspiração, tanta coisa para falar, para gritar (necessário, porque não cabe dentro de mim) e me vem a angústia de querer falar tudo e saber que não vou consegui. Mesmo que eu queira descansar, não consigo. Minha mente não para.
De repente, a falta de inspiração. E é tanto vazio dentro de mim que me angustia. Mesmo que eu queira descansar, não consigo. Tudo que eu consigo é um coração que não para de acelerar, uma respiração desajustada e uma dificuldade enorme para dormir.
Passo horas e dias pensando sobre isso, pensando quem eu sou. Passeio por palavras e sinto que preciso escrever. Não fosse Clarice Lispector e companhia, eu acreditaria piamente que estou ficando louco. Um impossível viver se faria presente eternamente em minha vida, não fosse a poesia. E é isso minha poesia: um simples conforto e não uma vaidade. Um complicado conforto que me acolhe depois de momentos de angústia que pode até ser rápido (o conforto), porque mais idéias virão e o mundo gira numa velocidade difícil de acompanhar. Não faltam injustiças, não faltam distâncias enormes ( mesmo pessoas estando lado a lado), não faltam solidões, não faltam vaidades baratas. Mas também não falta o cantar dos pássaros, o amanhecer, o anoitecer, o frio, um céu absolutamente azul num dia de calor, não falta o sorriso das crianças (ah...hoje, em pleno trabalho, uma menininha me mandou um beijo, do nada, sem eu pedir), não falta nada para se escrever. Mas me sobra angústia e o papel em branco nada mais é que o chamar minha alma para deitar ali, deixando minhas marcas através de uma tinta azul (ou de qualquer cor), como se fosse meu sangue.
E se falei bobagem, não vou pedir perdão, porque o que ainda me resta, é a minha própria e verdadeira liberdade de falar o que quiser, inclusive essa grande bobagem. Não tenho culpa: sei que o mundo é imenso, mas é justamente dentro de mim que me perco. Parece absurdo, mas explico-lhes: meu coração é muito maior que o mundo e suas veias não tem placas, como as ruas. Ninguém tem o mapa de meu coração, nem eu mesmo. É muito fácil se perder dentro dele e uma coisa que abomino é o medo de se perder por veias estranhas. E o medo nos faz cada vez mais distantes do que eu considero ser a vida na sua essência. E o que me resta é uma angústia desregulada, desajustada, que me deixa perdido (agora já fora de mim também) e dai-me mais papel em branco, porque minha alma precisa deitar e eu preciso dormir, porque amanhã cedo tenho que trabalhar.
De repente, a falta de inspiração. E é tanto vazio dentro de mim que me angustia. Mesmo que eu queira descansar, não consigo. Tudo que eu consigo é um coração que não para de acelerar, uma respiração desajustada e uma dificuldade enorme para dormir.
Passo horas e dias pensando sobre isso, pensando quem eu sou. Passeio por palavras e sinto que preciso escrever. Não fosse Clarice Lispector e companhia, eu acreditaria piamente que estou ficando louco. Um impossível viver se faria presente eternamente em minha vida, não fosse a poesia. E é isso minha poesia: um simples conforto e não uma vaidade. Um complicado conforto que me acolhe depois de momentos de angústia que pode até ser rápido (o conforto), porque mais idéias virão e o mundo gira numa velocidade difícil de acompanhar. Não faltam injustiças, não faltam distâncias enormes ( mesmo pessoas estando lado a lado), não faltam solidões, não faltam vaidades baratas. Mas também não falta o cantar dos pássaros, o amanhecer, o anoitecer, o frio, um céu absolutamente azul num dia de calor, não falta o sorriso das crianças (ah...hoje, em pleno trabalho, uma menininha me mandou um beijo, do nada, sem eu pedir), não falta nada para se escrever. Mas me sobra angústia e o papel em branco nada mais é que o chamar minha alma para deitar ali, deixando minhas marcas através de uma tinta azul (ou de qualquer cor), como se fosse meu sangue.
E se falei bobagem, não vou pedir perdão, porque o que ainda me resta, é a minha própria e verdadeira liberdade de falar o que quiser, inclusive essa grande bobagem. Não tenho culpa: sei que o mundo é imenso, mas é justamente dentro de mim que me perco. Parece absurdo, mas explico-lhes: meu coração é muito maior que o mundo e suas veias não tem placas, como as ruas. Ninguém tem o mapa de meu coração, nem eu mesmo. É muito fácil se perder dentro dele e uma coisa que abomino é o medo de se perder por veias estranhas. E o medo nos faz cada vez mais distantes do que eu considero ser a vida na sua essência. E o que me resta é uma angústia desregulada, desajustada, que me deixa perdido (agora já fora de mim também) e dai-me mais papel em branco, porque minha alma precisa deitar e eu preciso dormir, porque amanhã cedo tenho que trabalhar.
domingo, 14 de março de 2010
Iguais...
Eram tantos iguais, que alguns sentiram necesidade do diferente...E foi tanta gente ficando diferente, que tudo voltou a ser igual...
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Receita
Fui no médico e ele me receitou:
- Um poema, por dia, da Rita Apoena, em doses cavalares...
E desse dia pra cá, minha alma tem doído bem menos...
- Um poema, por dia, da Rita Apoena, em doses cavalares...
E desse dia pra cá, minha alma tem doído bem menos...
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Basta a gente querer
Hoje foi um dia lindo: no ônibus que peguei para ir para o trabalho, a cobradora era a simpatia em pessoa. Dava bom dia a todos que passavam pela catraca e ajudava a quem precisasse na maior boa vontade, sempre com um sorriso escancarado no rosto. Juro que pude ver um pouco de sua alma, ali sentado, de longe. Não tirava os olhos dela. Fui trabalhar sorrindo e cantando, mais que encantado: ainda há esperança. Um mundo melhor é possível sim, basta apenas uma coisinha de nada: basta a gente querer.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Voar...
Nasci, fui crescendo e há cada dia que passava, sentia um peso maior em minhas costas. Minha coluna estava começando a curvar-se para frente. O tempo passava e cada vez maior o peso.
Até que um dia me revoltei: joguei-o para trás. E ao cair no chão, a terra tremeu e todos foram jogados para o ar. Olhei para os lados, a maioria parecia ter medo. Eu não. Aproveitei para admirar tudo que podia. Uma visão bem maior das árvores, dos rios, das cidadezinhas pequenas...tudo lá do alto. Eu acenava para os pássaros e cumprimentava os urubus (mas não perturbava aqueles que ficam com as asas abertas, imóveis, como se estivesse flutuando, como se estivesse viajando). Eu olhava para cima e via o infinito mais de perto. Eu passeava por entre as nuvens e enquanto isso, tanta gente preocupada.
Estava tentando ir até a lua cheia, dar um abraço nela, quando de repente, todos voltaram a cair. Na queda, me segurei numa nuvem. Não queria mais voltar. Ainda não era hora: preciso dar um abraço na lua cheia e o caminho é longo...
Até que um dia me revoltei: joguei-o para trás. E ao cair no chão, a terra tremeu e todos foram jogados para o ar. Olhei para os lados, a maioria parecia ter medo. Eu não. Aproveitei para admirar tudo que podia. Uma visão bem maior das árvores, dos rios, das cidadezinhas pequenas...tudo lá do alto. Eu acenava para os pássaros e cumprimentava os urubus (mas não perturbava aqueles que ficam com as asas abertas, imóveis, como se estivesse flutuando, como se estivesse viajando). Eu olhava para cima e via o infinito mais de perto. Eu passeava por entre as nuvens e enquanto isso, tanta gente preocupada.
Estava tentando ir até a lua cheia, dar um abraço nela, quando de repente, todos voltaram a cair. Na queda, me segurei numa nuvem. Não queria mais voltar. Ainda não era hora: preciso dar um abraço na lua cheia e o caminho é longo...
domingo, 10 de janeiro de 2010
Poema
Você foi embora
As letras da palavra adeus se misturaram, se multiplicaram
E se formou saudade
Formado o problema
Dele retirei algumas letras
E se formou poema
As letras da palavra adeus se misturaram, se multiplicaram
E se formou saudade
Formado o problema
Dele retirei algumas letras
E se formou poema
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
04/01/2010 - São Paulo
Chuva em São Paulo e a cidade vira um caos. Pode até ser uma força impressionante da natureza que não podemos controlar. Mas como seria se não jogássêmos lixo no chão, nas ruas? Como seria se não maltratássemos tanto a natureza? Como seria se não houvesse o descaso dos políticos?
Vamos parar de nos impressionar com a natureza e vamos sim, nos impressionar com o tamanho de nossa estupidez. E não se iludam: a tendência é piorar. E não adianta rezar...a culpa é toda nossa.
P.S. - Quando cheguei em casa (a chuva não me atrapalhou em nada, ainda bem), liguei a TV para ver a situação da cidade. No programa do Datena (que não gosto), lá estava ele filosofando...rs. Embaixo, na tela, aparecia mensagens de quem assitia ao programa e todos reclamavam do Kassab, do Serra, etc... Garanto que 90% dos que escreveram jogam lixo no chão. E só parar lembrar, quem escolhe os nossos representantes somos nós.
Vamos parar de nos impressionar com a natureza e vamos sim, nos impressionar com o tamanho de nossa estupidez. E não se iludam: a tendência é piorar. E não adianta rezar...a culpa é toda nossa.
P.S. - Quando cheguei em casa (a chuva não me atrapalhou em nada, ainda bem), liguei a TV para ver a situação da cidade. No programa do Datena (que não gosto), lá estava ele filosofando...rs. Embaixo, na tela, aparecia mensagens de quem assitia ao programa e todos reclamavam do Kassab, do Serra, etc... Garanto que 90% dos que escreveram jogam lixo no chão. E só parar lembrar, quem escolhe os nossos representantes somos nós.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Ano Novo...e nada de novo
Não divido minha vida em anos
Divido em dias
Todos os dias,
revejo meus objetivos
e desejo o bem para todos
E os fogos
Que entretem a multidão
Parece explodir dentro de mim
E faz apagar os meus sonhos
Agora só daqui há 364 dias
Uma multidão se unirá novamente
Com o sonho de uma sociedade justa
E de paz
Divido em dias
Todos os dias,
revejo meus objetivos
e desejo o bem para todos
E os fogos
Que entretem a multidão
Parece explodir dentro de mim
E faz apagar os meus sonhos
Agora só daqui há 364 dias
Uma multidão se unirá novamente
Com o sonho de uma sociedade justa
E de paz
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