Rompamos, então...
O que um dia foi inseparável.
Se era pra ser,
Ou se não...
Quem poderá dizer?
Do que sei...
É que apenas está sendo.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
domingo, 22 de maio de 2016
sexta-feira, 20 de maio de 2016
Sou
sóbrio
Na
arte de amar
Porém
Embriago-me
de amor
Quando
amo
Porque
amor sóbrio
Termina
em tédio
Termina
em nada
E,
se não souber, ou, se não quiseres,
lidar
com um bêbado
Diga-me
e eu te direi
Sóbrio
Que,
por ti
Não
me cansarei...
De
me embriagar.
Mesmo
que não me queiras,
eu
quero, não porque eu queira
Mas
porque meu coração, pobre coração, quis amar...
Você
Nada
posso
Se
ele te quer
Mesmo
se eu não quisesse te querer
Pois,
na arte de amar...
Sou
sóbrio
E,
por ti...
Embriago-me.
E,
por meu coração, por mim...
Obedeço.
Até
o dia da ressaca
A mais pesada de todas:
A mais pesada de todas:
“Nunca mais eu bebo”.
quinta-feira, 19 de maio de 2016
Se
aqui se faz, aqui se paga
Ou se temos que esperar
Até o dia do juízo final
Ou se ele
Nasceu do nosso pensar
Do nosso ser
Do que escolhemos...
Se é tudo uma ilusão
Ou, uma realidade
Cheia de verdades que não existem
E mentiras
(o que torna a realidade numa mentira de verdade)?
Sem saber quando seu final
Tempo cronometrado
Para curar as feridas
Se estamos flutuando numa bola gigante
Cheio de coisas que chega a ser surreal
Como a própria vida
Como o próprio pensar
Girando
A mais de 1200Km por hora?
Pelo anoitecer...
Parece que foi tudo milimetricamente calculado
E é
Já está sendo
Agora
Não se explica por si só?
Há outras possibilidades?
Há extraterrestres?
A mais complicada de compreender
Se é impossível saber?
Para nos informar
Para nos formar
Informalmente
A forma mais eficiente
De sentir tudo
Assim
sinto.
Seja por um anjo da guarda
Não que ele fale
Sua velocidade
Seu vibrar
Seja ele vindo de Deus...
Seja ele feito...
Ou se temos que esperar
Até o dia do juízo final
Se
o destino
Já
nos foi destinadoOu se ele
Nasceu do nosso pensar
Do nosso ser
Do que escolhemos...
O
que pensar?
Se
há vida após a morte
Ou
se há morte durante a vida?Se é tudo uma ilusão
Ou, uma realidade
Cheia de verdades que não existem
E mentiras
(o que torna a realidade numa mentira de verdade)?
Uma
prova, um teste
Um
tempo finitoSem saber quando seu final
Tempo cronometrado
Para curar as feridas
Será
que é obrigatório curar as feridas antes de ir pra alguma lugar melhor, seja
depois de logo morrer, ou depois de trinta, vinte, quarenta reencarnações?
Ou
é tudo ilusão?
Pra
ir pra onde?
Será
que vamos?
O
inferno existe?
O
inferno é aqui?
O
que pensar, se tudo é possível?
Se
Deus existe?
Por
que não seria possívelSe estamos flutuando numa bola gigante
Cheio de coisas que chega a ser surreal
Como a própria vida
Como o próprio pensar
Girando
A mais de 1200Km por hora?
E
nem sequer sentimos
A
não ser, pelo amanhecerPelo anoitecer...
Na
distância certa do sol
Para
haver vidasParece que foi tudo milimetricamente calculado
Mas
pode ser tudo fruto do acaso
O
que apenas deveria serE é
Já está sendo
Agora
Será
que a natureza
Apenas
indoNão se explica por si só?
Sem
Deus?
Com
Deus?Há outras possibilidades?
Há extraterrestres?
Explicar
sem explicar
A
melhor forma de entenderA mais complicada de compreender
Mas...
Para
que chegar a uma conclusão disso tudo
Se
tudo é possívelSe é impossível saber?
Do
que sabemos
Apenas
aprendemosPara nos informar
Para nos formar
Informalmente
Deixo-me
levar...
Pelas
correntezas das sensações.
Por
via das dúvidas
Vou
pela forma mais natural possívelA forma mais eficiente
De sentir tudo
Sem
a obrigação de acreditar em nada.
Sem
culpa...
É
tudo culpa da culpa.
E sinto-me
protegido
Seja
por uma ilusãoSeja por um anjo da guarda
O
que está dentro do meu peito
ObedeçoNão que ele fale
Mas
seu queimar
Sua
febreSua velocidade
Seu vibrar
Diz
muito sobre meu destino.
Seja ele vindo de Deus...
Seja ele feito...
Por minha vontade.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Que coisa mais linda. Um presente. E, o que é melhor, inesperado.
Por Beatriz Hamsi
Página no facebook: https://www.facebook.com/primaveraemgomorra/?fref=ts
Por Beatriz Hamsi
Página no facebook: https://www.facebook.com/primaveraemgomorra/?fref=ts
sábado, 14 de maio de 2016
Perder
uma pessoa querida, bem nesse momento de viagens tão longínquas, minhas, minha cabeça
parecendo louca, sem cabeça, sem saber se vai suportar o próximo segundo,
desconfiado do que vai acontecer, por receio da sensibilidade não se dar com o
fato, de tão sensível que está. Aí vem mais um fato, para botar tempero, bem
temperado, nesse tempo de mistura de dor, de alegria, de angústia, de satisfação,
de indisposição, de serenidade, de desespero... Ah, esse tempo
de aprendizado, com professores tão duros, severos, amorosos, sem meias
explicações, sem meias verdades, precisos, aulas sem hora marcada, provas
duríssimas, a média lá em cima, acima do teto, para enxergar tudo lá embaixo...
Veio o fato. Uma pessoa querida que vai. Deixando-nos aquela ferida, de peito
apertado, todo partido, fatiado, o filé da dor. Tinha o coração tão bom, que
cuidava tão bem de mim, que peguei fama de ser o protegido dela, numa família
que não era minha, na casa vizinha. Em tempos de festa, a casa lotada de gente,
e ela nunca deixava. Suas preocupações. Seus cuidados. Nunca leu Nietzsche,
nunca leu Pessoa, nunca leu Dostoievski, e executou, como poucos, o amor. E
tive o privilégio de ser testemunha, eu, o de fora. Ela me enxergava, eu
enxergava que ela me enxergava... como quase ninguém. Bem na coisa que mais me
interessa: no que não precisa, nem é possível, enxergar. A primeira pessoa, na
noite de lançamento do meu livro, a se lançar para pegar uma dedicatória, que
fiz com o tamanho do carinho que lhe devia, se essas coisas fossem comparáveis.
Com 20 anos, 25, o cuidado era o mesmo. Ia lá de vez em quando, já não era mais
vizinho, dormia lá, e, com ela, não tinha de vez em quando. Separava minha
comida, porque sabia que ia chegar bêbado da rua, de madrugada, e eu ia acordar
tarde. Separava o que eu gostava. Brigava comigo, sem brigar, com a mesma
doçura de ser. Quando a via com raiva, as raras vezes, nem parecia ter raiva. Vinha
me contar bobagens, só para a gente rir... Só. Quando eu saía com a roupa um
pouco amassada, perguntava pra onde eu ia daquele jeito, pra eu dar a camisa
pra ela passar. Eu dizia que não, que não ia dar esse trabalho para ela. Qualquer
coisa, eu mesmo passava. Ela insistia. E ela brigava com tanta doçura, e fazia
com tanto amor, que seu pedido era uma ordem. Rebeldia seria não aceitar. Tantas
coisas, quantas coisas eu poderia escrever, quantos poemas de amor aqui contido
não estão? Eu, o de fora. E, agora, a dor bate lá dentro. Mas a vida continua.
A minha. E ela, que se foi, deixou um legado que procuro e quase não acho, em
tantos lugares que já passei. Há outros seres, é claro, bem poucos, é verdade.
Mas nunca mais ela......... Exatamente ela.
Qual
é o sentido da vida
Se uma hora, qualquer hora,
exatamente qualquer hora,
a gente vai embora?
Quem somos nós?
É sempre na hora
Qual o sentido da ida?
Apenas
Alguém tão querida...
Destrói o coração de quem fica
De tantas boas lembranças
De tantas boas risadas
Deixadas para trás
O coração fica doído
Fica apertado, fica partido
Em infinitas partes...
Eu
sei, todos nós sabemos
Tudo cicatriza um dia
Mas, enquanto não cura
A dor é dura
E o sabor amargo, azedo, na boca, no peito...
Se uma hora, qualquer hora,
exatamente qualquer hora,
a gente vai embora?
Pode
ser uma morte anunciada
Pode
ser uma ida sem despedida
E
o que é interessante
É
impossível negar,Quem somos nós?
É sempre na hora
Certa
Qual o sentido da ida?
A
pergunta incerta
Somos
mistériosApenas
E,
inevitavelmente
Na
hora que alguém parteAlguém tão querida...
Destrói o coração de quem fica
De tantas boas lembranças
De tantas boas risadas
Deixadas para trás
O coração fica doído
Fica apertado, fica partido
Em infinitas partes...
Ou,
quem sabe, até mais.
Tudo cicatriza um dia
Mas, enquanto não cura
A dor é dura
E o sabor amargo, azedo, na boca, no peito...
É
mesmo de dor infinita.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
quarta-feira, 11 de maio de 2016
Se
não está à vontade, demonstre, meu amor
Mostre
sua confiança em mim
Se
não conseguir demonstrar, então, que me fale
Faça
o que você diz que sente por mim
Nem
tudo se pode adivinhar
É
ilusão ou amar?
Somos
falhos, não falhe
Ou,
então, as linhas da poesia entortam...
E
desviam seus caminhos
Todo
amor é como um rio
Em
buscar da liberdade do (a)mar
Cheio
de pedras, de flores, e de bichos dentro da gente
Que
se não cuidarmos...
Que
se não confiarmos...
Virará
um mero afluente
Um
subafluente, talvez...
Ou,
quem sabe...
terça-feira, 10 de maio de 2016
Para as dores da alma...
Belchior 3 vezes ao dia.
"E lágrimas no olhos de ler o Pessoa...
"E que ficou desnorteado
Como é comum no seu tempo
E que ficou desapontado
Como é comum no seu tempo
E que ficou apaixonado
E violento
Eu sou como você
Eu sou como você
Eu sou como você
E a certeza de que tenho coisas novas
Coisas novas pra dizer"
Fotografia 3x4: https://www.youtube.com/watch?v=UyYH1biSlBY
domingo, 8 de maio de 2016
O velho Bukowski...
"Me canso fácil dos preciosos intelectos que
precisam cuspir diamantes toda vez que abrem as suas bocas. Eu me canso de
ficar batalhando por cada espaço de ar para o espírito. É por isso que me
afasto das pessoas por tanto tempo, e agora que estou encontrando as pessoas,
descubro que preciso voltar para a minha caverna."
Notas de um velho safado.
sexta-feira, 6 de maio de 2016
Olho para um lado, para o outro...
Atravesso a rua
Do outro lado, a sua
Distração tão sua
Adoro tocar teus lábios
Por um instante, paro de ouvir
Todo o inferno que acontece atrás da gente
Essa vida, meu amor...
Essa coisa de louco
Só tem gosto com a sua saliva
E essa distração sua... tão sua...
Tem sido minha única distração
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Uma amiga no facebook:
- Como você
está?
- Não
saberia bem explicar como estou no momento. A vida não tem me dado outra
possibilidade, a não ser partir para o lado do puro acaso, esperando que
aquelas coincidências milagrosas surjam de vez em quando. Nada, abaixo disso,
me satisfaz. Nada, abaixo disso, me dá tesão. Nada, abaixo disso, faz sentido
para mim, mesmo fazendo sentido para os outros, para todo mundo. Estou me
sentindo vagando no espaço, onde posso encontrar um planeta desabitado, onde
posso me chocar com um cometa e me fuder, como posso também encontrar um
planeta habitado, com seres diferentes do daqui. Tem dias que é dor, tenho
chorado algumas vezes durante o dia, antes de dormir, quando acordo, mas são
lágrimas confortadoras que, mesmo com dor, percebo que é uma dor bem
transformadora, diante desse vagar que me encontro. Trazem-me mudanças sutis,
que não sei, apenas sinto. Parece que estou vivendo mais em um sonho, do que
uma realidade em que posso sonhar. Um sonho mesmo, uma coisa abstrata. Parece
que sou personagem de um filme, onde tudo que faço, servem para o
entretenimento dos espectadores (os possíveis deuses, ou extraterrestres). Estou
bem, apesar de tudo. Tenho gostado da "brincadeira". Não consigo mais
me relacionar normalmente com as pessoas. Perdi o tato. Perdi o teto. Perdi o
chão. Perdi tudo. E ainda estou vivo. Estou seguindo em frente, ao sabor do
vento vácuo do espaço.
Estou jogando um jogo antigo, do playstation,
daqueles jogos que a história começa com um mistério, onde você cai num lugar
sem saber onde e onde está acontecendo um monte de coisas que você não está
entendendo nada. Daí você começa a jogar, a explorar as coisas, e tem que ir descobrindo
aos poucos onde está a chave daquela porta trancada, para que serve aquele
objeto estranho parado no meio da sala, onde pegar a senha daquela passagem que
não abre, o que será que quer dizer aquele quadro grande que brilha na sala?, e
tudo isso com muito mistério, com muito "suor" para descobrir cada
passo. Pois bem, é bem assim que estou me sentindo. Mas cada vez melhor comigo
mesmo, cada vez mais forte, cada vez mais esperançoso, não com as coisas ao
redor, apenas comigo mesmo.
Eu já te disse,
e isso só cresce, cada vez mais me sinto um extraterrestre, um forasteiro, um
cara que caiu num lugar estranho que anda procurando entender as coisas, tal
qual o jogo, para chegar ao final do jogo. Não que esse jogo (a vida), tenha
final. Mas, cada etapa, tem o seu final. E estou numa etapa foda, longe de
qualquer realidade, uma coisa que percebo ser só minha, que não acontece com
mais ninguém que conheço (sei que tem outros por aí também, mas não que eu
conheça pessoalmente). Tô me sentindo.......... Sei lá........ Bem assim.
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Cansado de ter que me explicar
Para as pessoas que eu amo
Quando vejo que algo está errado
Certamente errado
Com a certeza de que ela não aceitaria
Caso contrário, fosse o mesmo...
Mas ela não consegue ver
E briga, e briga e briga
Meu amor, está me machucando
Não, meu amor...
Está nos machucando
E apanho, apanho, apanho
E apanhamos, apanhamos e apanhamos...
Para depois ela me dizer que eu tinha razão.
Quando, às vezes, é tarde demais.
Quantas e quantas vezes isso aconteceu comigo?
Não que eu seja perfeito...
Só aprendi a ver as coisas com mais imparcialidade
Mesmo que doa
Mesmo que seja difícil
Só para evitar tais transtornos
Por serem mais doídos ainda
Coisa que a maioria não faz
Infelizmente
Orgulho
Egoísmo
Orgulho
Egoísmo
E o amor, meu amor?
E uma hora isso cansa...
Uma hora isso cansa pra caralho...
É melhor andar só.
Pelo menos,
É o que tem dito o meu coração.
Para as pessoas que eu amo
Quando vejo que algo está errado
Certamente errado
Com a certeza de que ela não aceitaria
Caso contrário, fosse o mesmo...
Mas ela não consegue ver
E briga, e briga e briga
Meu amor, está me machucando
Não, meu amor...
Está nos machucando
E apanho, apanho, apanho
E apanhamos, apanhamos e apanhamos...
Para depois ela me dizer que eu tinha razão.
Quando, às vezes, é tarde demais.
Quantas e quantas vezes isso aconteceu comigo?
Não que eu seja perfeito...
Só aprendi a ver as coisas com mais imparcialidade
Mesmo que doa
Mesmo que seja difícil
Só para evitar tais transtornos
Por serem mais doídos ainda
Coisa que a maioria não faz
Infelizmente
Orgulho
Egoísmo
Orgulho
Egoísmo
E o amor, meu amor?
E uma hora isso cansa...
Uma hora isso cansa pra caralho...
É melhor andar só.
Pelo menos,
É o que tem dito o meu coração.
Sou
o que sou
E
a responsabilidade é toda minha
Se,
para tomar decisões, algo além-Terra esteja ligado
Foge-me
ao alcance racional saber
Estando
ou não
Mesmo
assim
A
última decisão é ainda minha
Vivemos
em um mundo real
Onde
fazem da realidade, por ignorância, ilusão
Tratam
a nudez, nada mais natural, como vergonha maior
Dá
até cadeia
Tudo
invertido
Se
vivo em sonhos
Diante
do mundo real ilusório
É
porque criei minha própria realidade
E
nela acrescentei sonhos
Porque
sonho tem a ver com mistério
E
mistérios fazem parte do mundo real ilusório que vivemos
Minha
ilusão é tão real
Quanto
sua realidade é ilusória
Há
os que passam pela vida, de passagem, apenas equilibrando seu conforto
Para
suportar a viagem
Como
se, todos os atos, fossem para viajar numa classe mais, ou menos, confortável
A
poltrona, o serviço de bordo, e outras coisas mais
Há
os que lutam, que sonham, que entregam sua própria vida pela causa
Ainda
que seja uma causa perdida
Coisa
de sonhador
Mesmo
que viajem no porão
Mesmo
que, às vezes, precisem dormir em pé
Mesmo
que, o serviço de bordo, não aborde nenhum serviço
É
uma questão de escolha
Nem
é obrigado que seja assim
Mas
pode ser assim
Para
quem escolheu ir além-Terra
Mas
não se pode sonhar, fugir da realidade, dizem-me
Encare-a
E
encaro
Só
que a realidade, é que o sonho faz parte da realidade
Mesmo
que seja um equívoco
Como
uma doença
Que
não era para existir
(Para
que doenças, só para matar?)
Mas
é fato que doenças existem e matam
Um
equívoco que faz parte da realidade
Equívocos
fazem parte da realidade
Só
que, nos final das contas, os equivocados são os que sempre me surpreendem
E
aos outros
E
quanto aos outros...
Mesmo
que eu esteja equivocado
Creio
equivocados
O
mistério faz parte...
Não
defino-o em um nome
Nem
numa ideologia
Nem
numa crença
Nem,
até, como ciência
Como
numa física quântica
Apenas
sinto
E
isso me basta
E
sonho
Da
forma mais serena possível
A
forma mais louca de se sonhar
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Alma
em brasa
Abraço
os versos sobreviventes
(Muitos
de seus autores já se foram)
Agradeço
imensamente aos que pegaram a caneta, o lápis, a máquina de datilografar, a
pena, o que quer que seja...
Para
deixarem palavras
Clarice
um dia escreveu para as irmãs:
"Sou
doente da alma"
E
nessa doença sem cura
Escrever
é a minha anestesia
Quem
me dera existisse morfina para a alma...
Eu
seria um viciado assumido.
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