Iludidos com o prazer superficial
que os bens materiais lhes trazem,
não enxergam a vida passar, a vida verdadeira,
a sentida,
a que eu sinto na pele o arrepio
quando ela vem me fazer companhia
Faça calor, ou faça frio
Em uma noite sozinha...
Eles não sabem o que é isso
Meus versos soam loucuras para
eles
Escondidos em seus sorrisos
disfarçados,
enquanto acham que estou “viajando”
,que meus versos são uma coisa passageira...
Sou sim,
passageiro dessa viagempor entre o líquido vermelho
passeiam letras,
inevitavelmente...
É uma condição...
É minha condução...
Que,
de vez em quando,passo para o papel
através de uma caneta
Ou um lápis...
Ou seja lá o que forCortaria meus próprios braços,
para escrever nas paredes,
com meu sangue,
caso não existisse mais nenhuma opção
Ah, se eles soubessem,
como é bom ser louconesse mundo de aparências
Eles também iam querer
enlouquecer
Eles também iam querer brincar de
viver de verdade
E esquecer um pouco mais
Desse negócio chamado dinheiro...
Não que ele não seja necessário
Falo é da falsidade a que são
capazes de se submeterem,sem perceberem muito bem o mal que isso faz
Muitos não são nem culpados, eu sei
E outros, fazem porque querem fazer...
É assim
Esse objeto que,
com razão,fui educado a lavar as mãos
depois de pegá-lo...
Mas a culpa não é dele,
como dizem ou acham por aíEle, apenas, tem uma função no sistema
Mas é tão sedutor, mas tão sedutor...
Que desviam seu caminho
O seu olhar
A sua direção
E quando o ser humano não assume
a culpa
Joga a culpa até em uma coisa que
não tem vida
- A culpa é do dinheiro!
E você vê de tudo,
em busca dessas notas que voam de
bolso em bolso...
Aí,
o mundo vira o caos que está...
E haja Natal, para o resto da
vida
Para, pelo menos, uma vez no
ano...
Eles respirarem
E voltarem, ao menos, por uns
dias
à verdadeira vida real...
Ainda que distante,
são esses os seus instantes
Para poderem dormir em paz os
restos dos dias do ano
E eu,
preciso disso todos os dias...
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