Perco o sono
Mas não perco a vida
Nas portas da percepção
Alguém bateu em minha porta
Está trancada e não acho a chave
Vai ter que ser na base do improviso
Uns dizem que assim é impossível
Mas minha curiosidade me faz insistir...
Ou algo maior me faz prosseguir
Ou algo maior me faz prosseguir
.
.
.
Enquanto eu não abrir
E nem importa se a batida não foi ninguém
Mas sim um barulho que me confundiu...
Mesmo assim...
Só sossegarei vencida a porta
Para ter a resposta
Se foi, mesmo, alguém...
Ou se não foi absolutamente nada
E, qualquer que seja a resposta
Ambas me satisfazem
Basta-me abri-la...
E só.
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