domingo, 24 de maio de 2015


Perco o sono

Mas não perco a vida

Nas portas da percepção

Alguém bateu em minha porta

Está trancada e não acho a chave

Vai ter que ser na base do improviso

Uns dizem que assim é impossível

Mas minha curiosidade me faz insistir...



Ou algo maior me faz prosseguir
.
.
.
Enquanto eu não abrir
E nem importa se a batida não foi ninguém
Mas sim um barulho que me confundiu...

Mesmo assim...

Só sossegarei vencida a porta


Para ter a resposta


Se foi, mesmo, alguém...



Ou se não foi absolutamente nada




E, qualquer que seja a resposta


Ambas me satisfazem





Basta-me abri-la...








E só.

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