Não, meu querido...
Há diferença entre o silêncio e a mudez.
domingo, 31 de maio de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
domingo, 24 de maio de 2015
Perco o sono
Mas não perco a vida
Nas portas da percepção
Alguém bateu em minha porta
Está trancada e não acho a chave
Vai ter que ser na base do improviso
Uns dizem que assim é impossível
Mas minha curiosidade me faz insistir...
Ou algo maior me faz prosseguir
Ou algo maior me faz prosseguir
.
.
.
Enquanto eu não abrir
E nem importa se a batida não foi ninguém
Mas sim um barulho que me confundiu...
Mesmo assim...
Só sossegarei vencida a porta
Para ter a resposta
Se foi, mesmo, alguém...
Ou se não foi absolutamente nada
E, qualquer que seja a resposta
Ambas me satisfazem
Basta-me abri-la...
E só.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
quarta-feira, 13 de maio de 2015
terça-feira, 12 de maio de 2015
domingo, 10 de maio de 2015
Começo a ver tudo em preto e branco
A vista escurece
Coração clareia
Vejo a vida, em si, tão colorida
Tão dolorida, em mim
E a minha dói como a de todos e a de Pessoa
Não meço minhas palavras
Hoje, nem que seja só por hoje, sou só dor
Que fiz eu da minha vida?
Ou o que fizeram de mim?
Seja como for...
Quem me deu essa dor de sentir demais?
Ainda posso recusar esse tão belo e precioso presente?
Desculpe-me, não é arrogância
É que, no presente momento, não cabe em mim
Sim, eu nasci, para que mesmo, Deus... Para que?
Dizem que vou descobrir...........
A urgência clama uma resposta
Não terá sido tarde?
Ou tudo tem seu tempo?
E r espeito os que não me respeitam
Os que não se respeitam
Mas todo esse desrespeito
Não cabe em meu peito
Muito menos, no todo de mim
Quem sou eu, então?
Então...
Sou obrigado a viver assim?
Hoje...
Mas pintam tudo em preto e branco
Rasgam minha pele
Fazem-me rogar
Pedir piedade
Justo eu
Que aceitei enfrentar todas as dificuldades, custasse o que me custasse
Mas hoje......... São tempos de inflação
Não sei...
Por agora, bastam-me essas palavras
E que essa dor, junto com a minha insônia, pelo menos hoje...
Ponha-me para dormir
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Só por Hoje - Legião Urbana: https://www.youtube.com/watch?v=MYnJpoiVdw4
A vista escurece
Coração clareia
Vejo a vida, em si, tão colorida
Tão dolorida, em mim
Pego um livro do Pessoa
E vejo que todas as pessoas doíam em tiE a minha dói como a de todos e a de Pessoa
Mundo das máscaras, das distâncias
O ego, termômetro da humanidadeNão meço minhas palavras
Hoje, nem que seja só por hoje, sou só dor
Desmaio...
Demasiado...
Humano
Ou o que fizeram de mim?
Seja como for...
Quem me deu essa dor de sentir demais?
Ainda posso recusar esse tão belo e precioso presente?
Desculpe-me, não é arrogância
É que, no presente momento, não cabe em mim
Será que foi eu mesmo?
Ou já nasci assim?Sim, eu nasci, para que mesmo, Deus... Para que?
Dizem que vou descobrir...........
Quando?
Ou tudo tem seu tempo?
Talvez seja cedo demais para eu me perguntar
Mas se eu não me perguntar...
Acaba ficando tarde
Mas todo esse desrespeito
Não cabe em meu peito
Muito menos, no todo de mim
Dizem que as coisas são mesmo assim
Mas eu não sou a mesma coisa de todas essas coisas
Sim... Sim... Sim...
Não!!
Dor... Dor... Dor
Hoje eu sou só dor, não perguntem-me nada
Não julguem-me nada...Hoje...
É ela que fala
A vida é linda
A vida é coloridaMas pintam tudo em preto e branco
Sim, é assim que eu vejo, no instante, segundo antes do desmaio
Um de nós, eu ou você, não enxerga
E essas coisas...Rasgam minha pele
Fazem-me rogar
Pedir piedade
Justo eu
Que aceitei enfrentar todas as dificuldades, custasse o que me custasse
E, a previsão, para as próximas semanas...
É só dor
Perdi o desafio...
Nem que seja só por hoje
Quando esta economia desmedida de sentimentos em mim se reerguerá?
Sim, eu me rendo, eu não sei
Não tenho forças para saber nada
Pelo menos...
Só pó hoje
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Só por Hoje - Legião Urbana: https://www.youtube.com/watch?v=MYnJpoiVdw4
sábado, 9 de maio de 2015
“...as estrelas com mais massa que o Sol. (...) O
núcleo fica então tão denso que não consegue mais suportar o próprio peso e
desaba, liberando tanta energia que a estrela se despedaça. É o fenômeno
conhecido como supernova...”
Trecho
de uma matéria da revista “Mundo Estranho”, sobre como nascem e morrem as
estrelas. Por um instante, pensei que estava lendo sobre o ser humano.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Era para ser, talvez, o contrário...
Mas tenho mais fobia virtual
Do que fobia social
Mas tenho mais fobia virtual
Do que fobia social
As letras imóveis, sem olhares, sem reações... Deixam-me sem reação... Muitas vezes não sei o tom, quase sempre me engano, talvez culpa da minha sensibilidade, afinal de contas, o jeito de cada um é a forma como ele interpreta, é a reação através do seu jeito de ser... E eu não sou um ser tecnológico, não para conversas, perco-me ao interpretar... Só sei conversar vendo o riso, o olhar, os gestos, as reações... São elas que me levam, que guiam o que tenho para falar... E uma janelinha pequena é muito pouco, além de dar um trabalho imenso (desnecessário, afinal de contas, há outros meios) e ser muito frio para mim... O "kkkkkk", muitas vezes, não condiz com a boca e os dentes do momento, de quem o digita, por mais que seja gargalhar mesmo a vontade de quem responde. Mas é tão frio, que o gargalhar sai apenas digitado, o corpo não reage... Sei lá, só acho estranho, ou talvez eu mesmo que seja estranho... Mas sou assim.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Eu, essa pobre eterna criança, que hei de fazer, se fizeram-me adulto à
força?
Os adultos e o tempo cercaram-me
Quantas vezes não soube lidar com coisas tão simples,
Por não ter aprendido as regras impostas, tão desnecessárias para mim?
O que são regras para uma criança?
Se cumprem, apenas por ordem, não por entendê-las
Uma criança que não acreditam ser, e com razão...
Vide os fios de minha barba branca
Pobre coração que não quer nada vindo do mundo dos adultos, já que tudo tem um preço
Tenho minha fértil, a fértil imaginação das crianças, tão mais completa, tão mais sincera, gratuita, tão sem julgamentos baseados em conceitos fabricados de acordo com a época vigente, relacionados aos interesses dos que comandam a nação, o dinheiro necessita, sempre urgente, girar e eles vão te comprar sutilmente, e vocês ainda é que pagam, e caro, por isso
Não, não quero nada e, pasmem, dizem-me tudo que eu deveria querer
Ou tudo que eu deveria ser
Ou tudo que eu deveria ter
Exclusão
Mas saio de campo feliz... Não sei ser assim... Não, não quero ser assim
Nessa imensa roda gigante que não cessa de rodar, o tempo, já não sou
mais criança...
Nesse lugar onde buscam diversão, mas que agora não tem mais graça para mim
O tempo mudou
Não, eles não brincam mais, percebi
Apenas se distraem para não perceberem o roubo do seu ser...
A anestesia para enganar, para afastar a saudade de quem verdadeiramente são e que não são mais
Eu, que gosto tanto de brincar...
Tenho as melhores brincadeiras em minha imaginação
Mas não tenho com quem brincar
Até quem era criança no meu tempo de criança...
Cresceram
E adultos e crianças não se misturam, por terem tanto conhecimento e tanta informação...
São tempos diferentes
Não tenho whatsapp
E fico de fora dos convites dos amigos, por esse simples motivo
Não ligam mais, nem mandam mais mensagem, tão modernos há apenas dois
anos
Ah, essa inteligência e essa informação, tão sedutoras...
Estraga, sutilmente, a inteligência inocente do sentir
E sem culpar, nem os jogadores e nem o juiz, ainda são meus amigos, só não brincamos como brincávamos antes ou, apenas, brincamos de vez em quando... Momentos que se tornaram raros
Ficaram pobres, tão ricos de informações
Vê como as coisas não são fáceis?
A única coisa que é fácil, meus amigos...
É falar
Os adultos e o tempo cercaram-me
Quantas vezes não soube lidar com coisas tão simples,
Por não ter aprendido as regras impostas, tão desnecessárias para mim?
O que são regras para uma criança?
Se cumprem, apenas por ordem, não por entendê-las
Uma criança que não acreditam ser, e com razão...
Vide os fios de minha barba branca
Mas todos crescem...
E eu me perdi
Tenho minha fértil, a fértil imaginação das crianças, tão mais completa, tão mais sincera, gratuita, tão sem julgamentos baseados em conceitos fabricados de acordo com a época vigente, relacionados aos interesses dos que comandam a nação, o dinheiro necessita, sempre urgente, girar e eles vão te comprar sutilmente, e vocês ainda é que pagam, e caro, por isso
Não, não quero nada e, pasmem, dizem-me tudo que eu deveria querer
Ou tudo que eu deveria ser
Ou tudo que eu deveria ter
Ou, então...
Nesse lugar onde buscam diversão, mas que agora não tem mais graça para mim
O tempo mudou
Não, eles não brincam mais, percebi
Apenas se distraem para não perceberem o roubo do seu ser...
A anestesia para enganar, para afastar a saudade de quem verdadeiramente são e que não são mais
Tenho as melhores brincadeiras em minha imaginação
Mas não tenho com quem brincar
Até quem era criança no meu tempo de criança...
Cresceram
E adultos e crianças não se misturam, por terem tanto conhecimento e tanta informação...
São tempos diferentes
Não tenho whatsapp
E fico de fora dos convites dos amigos, por esse simples motivo
Saio de campo feliz...
Eles apenas entregaram-se, sem perceberem, à regra vigente da época
Eles que tanto criticam a exclusão social...
Ficaram pobres, tão ricos de informações
Contribuintes da mesma exclusão, só que de outra forma
Vale ressaltar...
Sempre há as exceções
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