Minha pureza
Reconquistada a duras penas
Madrugadas sombrias, febris, intensas
Insônias insanas, frias, tensas, ardis
Vem recheada de impurezas.......................
pueris
Qualquer poeira levantada
Foi só o vento que passou
Foge ao meu controle
Encontro-me ao ar livre agora
Sábia natureza... quem sou?
Quem sabe ela não quer saber
(não eu)
Se o outro é puro
a ponto de confiar nessas minhas impurezas..........pueris?
Minha barba, que já começa a
mostrar seus fios brancos
Esconde a criança que sou...
Não, meu amor, não serei
perfeito...
Nem as crianças, deuses da
inocência, são...
Como você olha para mim...
Será que é o que eu sou?
Não jogue a responsabilidade no
meu colo
Ponha-me, sim, no seu colo...
Só assim... Só assim...
Do contrário,
Tudo sairá pelo avesso
Tudo sairá pelo contrário
Essa barba branca
Essa impurezas
São puros disfarces
É só a natureza, não eu, quem
sabe?
Querendo testar
o seu amor por mim
Nenhum comentário:
Postar um comentário