sábado, 3 de maio de 2014

Minha pureza
Reconquistada a duras penas
Madrugadas sombrias, febris, intensas
Insônias insanas, frias, tensas, ardis
Vem recheada de impurezas....................... pueris

Qualquer poeira levantada
Foi só o vento que passou
Foge ao meu controle
Encontro-me ao ar livre agora

Sábia natureza... quem sou?

Quem sabe ela não quer saber
(não eu)
Se o outro é puro
a ponto de confiar nessas minhas impurezas..........pueris?

Minha barba, que já começa a mostrar seus fios brancos
Esconde a criança que sou...

Não, meu amor, não serei perfeito...
Nem as crianças, deuses da inocência, são...

Como você olha para mim...
Será que é o que eu sou?

Não jogue a responsabilidade no meu colo
Ponha-me, sim, no seu colo...

Só assim... Só assim...

Do contrário,
Tudo sairá pelo avesso
Tudo sairá pelo contrário







Essa barba branca
Essa impurezas
São puros disfarces

É só a natureza, não eu, quem sabe?

Querendo testar


o seu amor por mim

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