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Passei por ruas agitadas, casas grandes, salas vazias, cheias de gente... que
se vê. Passei por ruas desertas, praças grandes, salas pequenas, florestas
vazias, cheias de gente... que não se vê. Já mergulhei fundo, voei alto,
escrevi bobagens, páginas vazias, cheias de palavras... Cheias de gente, cheias
de vazios... que não se vê. Tomei café da manhã à noite, almocei de manhã
cedinho, às 10:30h, jantei de madrugada... Mulheres caladas, esbravejantes, bem
estressantes e bem humoradas... Ladeiras íngremes subi, vagarosamente andei por
descidas sadias... Idas e vindas, idas e vindas, idas e vindas... Até gozar...
Buscar o óvulo, o processo inicia-se novamente... Até um dia me tornar gente.
As
coisas como são e não como os que se acham sãos acham que são. A realidade nua
e crua, pelada, sem enfeites, sem roupas a esconder a essência... Começa-se
então a sessão da eterna falação: blá-blá-blá... A verdade vestida de todas as
cores, os mais belos estilos de teorias: não há verdade. Só existe o debate,
porque desviou-se para as roupas a atenção. Enquanto eu, presto atenção,
babando de desejo, na nudez que se esconde, atrás dos mais finos tecidos,
feitos para alimentar vaidades, feitas para esconder repressões... Quero
lamber, carinhosamente e ferozmente, perto do coração selvagem, o sexo da
verdade... De pernas abertas. Quero que ela goze de verdade, e não por causa de
uma marca, que foi vista na TV um dia... Quero fuder com a verdade...................................................Quero
nascer de verdade...
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