segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Ouvindo a trilha do filme Na Natureza Selvagem...

 

Arrepios

 

Momentos que passei, durante a viagem,
que não tinha entendido muito bem, e que agora...

começo a entender.  

Não que eu não tenha entendido nada,
mesmo assim,
o inconsciente entendia...

É que coisas novas viriam,
e até hoje, os quilômetros rodados,
sempre aparecem em minha estrada,
companheira fiel,
para me ensinar uma coisa nova...
 
Assim como outros momentos virão,
novas descobertas que revelarei...

Não que não tenha surtido efeito, naquele momento...
A sorte, é que cada momento, tem o talento,
de nos ensinar, mais que um só momento...
São vários momentos, dentro de um só momento...

Imagine só, seu corpo todo remexido,
enquanto fragilizados, como a situação pedia,
confiantes, como a gente poderia escolher,
na fé, como a gente podia sentir,
ao léu...

Nosso único teto garantido,
era o céu...  







Como posso descrever, meu Deus?
 





Fotografias, ao vivo e a cores...
Em movimento...
Na mente...
No consciente...
e no inconsciente...

Sem flash’s

Nada para depois,
não podíamos escolher 

Não era o Gil Gomes,
mas era a vida,
aqui e agora

Sem saber o que viria no próximo segundo...
Sem saber o que estava por vir... 

Tudo que ouvíamos, Thiago e eu,
enquanto passeávamos por entre os braços da Natureza mãe,
pelas entranhas, estradas estranhas,
era o barulho do ronco do motor...

Vibrava em nossas mãos, como se a vida quisesse nos fugir...
 
Ou brincar...

Assim como a gente vibrava,
na mesma sintonia...  

“Para onde vamos semana que vem?
Para que a pressa de saber?”
 
 
 
Vivamos, sem tirar nada de ninguém, a não ser que alguém queira dar...

Mas só se for de coração

O importante,
é ir levando o espírito sempre para mais longe...

Muitos quilômetros para percorrer...

Minha menina, Clarice

Que saudade de você...
 
Na primeira oportunidade,
viajaremos novamente...
 

Queria escrever um texto gigante, você merece...
Mas a sensação é muito mais gigante ainda...

 

E foge à capacidade desse escritor passar para o papel


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A vida é linda

A vida é dor

A vida é dolorinda


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Toda viagem,
quando mergulha-se no escuro,
cura feridas,
para nascer
uma cicatriz...

E se eu fosse dar nome às minhas cicatrizes,
com certeza,
todas,
se chamariam:

 

 
Vida...

 

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