sábado, 25 de janeiro de 2014

Aos olhos dos outros,
meu caminho mais parece uma simples aventura

Não é, exatamente, aventura que procuro

Elas são apenas degraus,
inevitáveis,
que preciso tocar com meus pés,
para subir ao céu...

O meu céu

A escola da vida,
profundamente sentida,
é que é, por si só,
aventurosa

Não procuro diversões,
gratuitamente,
como pode parecer,
aos olhos dos outros

Estou, apenas, procurando a mim mesmo

É que nessa escola,
são bem mais divertidas,
a hora do recreio...

E isso pode confundir

E nem tudo é diversão,
como pode parecer,
aos olhos dos outros

Existem as provas,
como todas as escolas...

As provações

Não raro,
momentos de angústia
e medos infantis

Mas não é preciso provar nada para ninguém,
diretores e professores,
nem para qualquer outra pessoa,
a não ser,
para si mesmo



Não existem séries, períodos, semestres...
E nenhum professor te esperará dentro da sala de aula,
com hora marcada

É tato, instinto, intuição...
Não existem cronogramas

Os professores,
espalhados por aí,
não espera ninguém

Apenas são

E não são reconhecidos pelo MEC

E para quem espera diplomas,
lamento,



mas morrerá esperando...
.
.
.
Toda e qualquer aventura,
tudo que eu faço,
é só mais um passo,
é o que eu tenho que passar,
para voar,
para dentro de mim mesmo

Não é turismo,
como pode parecer,
aos olhos dos outros


É pura sede de viver





É pura sede,
















de ir lá no fundo...





















E me conhecer...










Ou me reconhecer

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