terça-feira, 27 de agosto de 2013

Uns batem a porta
Outros a deixam aberta
Outros a trancam
Outros a deixam encostada
Há até os que troquem a fechadura

A minha, joguei fora

Já não tenho, sequer, casa
Ponto fixo é só o meu presente...
Em qualquer lugar

Na hora de dormir,
qualquer hora,
faço minha cama,
em cima de minhas pegadas


E vou dormir um sono que nunca existiu


É só meu corpo que precisa descansar

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