quinta-feira, 20 de junho de 2013

Saudade quando você me chamava de amor
Quando ainda não tinha erros para temperar essa nossa relação
Até que algo aconteceu
Tão misterioso quanto à vida,
e que até hoje eu não sei
(Silenciar sempre foi a sua saída)

E essas pequenezas, os erros, foram maior que a nossa grandeza
Justo a gente que tanto falava de amor e perdão
Aí veio a verdade na veia:
Não era amor
(Se era, e o perdão?)

Sou apenas um entretenimento
Satisfaço bem os seus gostos,
na medida, na veia...
Mas isso parece tão corriqueiro para você
Justo você, que em qualquer lugar se sente estrangeira

Quanto ao amor,
deixa esse assunto chato para lá...
Dói ter que explicar...
Deve ser difícil procurar o tempo todo desculpas esfarrapadas
As mesmas que eu sempre soube, que você nunca soube que eu soube,
e que mesmo assim perdoei
É que eu levei a sério essa coisa de amor e perdão
Perdão, pela última vez
Perdi, mais uma vez...

Só que hoje é outro dia
E a partir de agora,
eu é que não quero ganhar
Não sei viver de teorias

Você perdoa a todos que bateu em você um dia
Mas o que morre por você,
para que perdoar?
Se você me tem aos seus pés todos os dias

Mas hoje é outro dia

E amanhã já não é dia mais de chorar...

E não me venha com uma nova teoria
É da prática que estou falando
Das coisas que a gente descobre sem querer, que você fez

E que vai contra tudo que você me fala todos os dias

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