Quando eu ainda estava no banco, conversava bastante com um dos vigilantes, que também escreve. Brincalhão, ele ficava imaginando situações de a gente chegar numa livraria e ter um livro nosso na vitrine, ou como seria a gente recebendo um prêmio por causa de um livro nosso. Tudo na mais inocente brincadeira. Nessa época, eu tinha acabado de publicar meu primeiro livro, de poemas, o Meus Versos, Meu Universo.
Porém, em um desses dias, eu falei para ele: vou colocar um livro meu na vitrine de uma livraria, você vai ver... E ele me disse: boto fé...
Quatro anos depois...
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