Perguntas
que te fiz
O destino
que fez
Que eu
descobrisse
Que o que
você me respondeu
Não era a
realidade que você me disse
Quebrou a
sinceridade,
fudeu!!
Prefiro
mil vezes mil verdades mil vezes doída
Do que
uma única mentira
Que, de
repente, apareceu
Só para
constar:
Doeu mil
vezes mais do que mil verdades mil vezes doída
Desculpe,
mas sofro de uma doença crônica,
que a
todo instante parece que vai me matar:
sinceridade
aguda maldita
Além
disso,
além de
tudo isso,
a dor de
ouvir você falar exatamente isso sobre a verdade:
que a
prefere mil vezes doída,
do que
qualquer mentira...
Como
posso acreditar na verdade de uma mentira, sem ira?
Haja
Budas e Oshos... Haja Jesus...
Sou
apenas um poeta mortal de esquina
Cheio de
dores, a nossa sina
E não
quero inventar mais uma
Já
ultrapassou o meu limite faz tempo
Há muito
tempo,
eu estou
correndo risco de vida...
Dói
amputar você de meu ser
Mas
tirando a morte,
Só vejo
uma outra saída...
Pego a
faca e rasgo meu coração
E para
essa dor, não há anestesia
Mas a dor
do corte
É mil
vezes menor
Do que a
dor de uma sua mentira
Dessas
pessoas que esbarramos em qualquer esquina
Aceito
com serenidade toda e qualquer mentira
Mas não
de você
Por tudo
que a gente conversou
Não de
você
Por tudo
que a gente era
Não de
você
Por tudo
que acreditei e que me entreguei
e que
hoje me faz sentir uma pessoa ridícula
Abri-me
demais para você
Achando
que a sinceridade era sua única saída...
Saio
pelas portas dos fundos
Pela
saída de emergência,
tenho
urgência
Tempestade
em um copo d’água?
Não...
Vem do
céu inteiro, que era eu,
tentando
proteger você de todas as suas feridas
Mas
choveu, minha querida...
Choveu
forte e o estrago foi grande
E Até agora não sabemos
se haverá sobreviventes
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