quarta-feira, 26 de junho de 2013

Perguntas que te fiz
O destino que fez
Que eu descobrisse
Que o que você me respondeu
Não era a realidade que você me disse

Quebrou a sinceridade,

fudeu!!

Prefiro mil vezes mil verdades mil vezes doída
Do que uma única mentira
Que, de repente, apareceu

Só para constar:
Doeu mil vezes mais do que mil verdades mil vezes doída

Desculpe, mas sofro de uma doença crônica,
que a todo instante parece que vai me matar:

sinceridade aguda maldita

Além disso,
além de tudo isso,
a dor de ouvir você falar exatamente isso sobre a verdade:
que a prefere mil vezes doída,
do que qualquer mentira...

Como posso acreditar na verdade de uma mentira, sem ira?
Haja Budas e Oshos... Haja Jesus...
Sou apenas um poeta mortal de esquina
Cheio de dores, a nossa sina
E não quero inventar mais uma
Já ultrapassou o meu limite faz tempo

Há muito tempo,
eu estou correndo risco de vida...

Dói amputar você de meu ser
Mas tirando a morte,
Só vejo uma outra saída...

Pego a faca e rasgo meu coração
E para essa dor, não há anestesia

Mas a dor do corte
É mil vezes menor
Do que a dor de uma sua mentira

Dessas pessoas que esbarramos em qualquer esquina
Aceito com serenidade toda e qualquer mentira
        
Mas não de você
Por tudo que a gente conversou
Não de você
Por tudo que a gente era
Não de você
Por tudo que acreditei e que me entreguei
e que hoje me faz sentir uma pessoa ridícula

Abri-me demais para você
Achando que a sinceridade era sua única saída...

Saio pelas portas dos fundos
Pela saída de emergência,
tenho urgência

Tempestade em um copo d’água?
Não...
Vem do céu inteiro, que era eu,
tentando proteger você de todas as suas feridas

Mas choveu, minha querida...
Choveu forte e o estrago foi grande


E Até agora não sabemos se haverá sobreviventes

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