- Pior você, que largou sua vida por aí...
sábado, 29 de junho de 2013
Quando eu ainda estava no banco, conversava bastante com um dos vigilantes, que também escreve. Brincalhão, ele ficava imaginando situações de a gente chegar numa livraria e ter um livro nosso na vitrine, ou como seria a gente recebendo um prêmio por causa de um livro nosso. Tudo na mais inocente brincadeira. Nessa época, eu tinha acabado de publicar meu primeiro livro, de poemas, o Meus Versos, Meu Universo.
Porém, em um desses dias, eu falei para ele: vou colocar um livro meu na vitrine de uma livraria, você vai ver... E ele me disse: boto fé...
Quatro anos depois...
quinta-feira, 27 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Tirei todo o chão sob meus pés
sem saber como iria me virar para me manter no ar,
para não cair
e me esborrachar
no chão...
Um mergulho na escuridão
E, de repente, você apareceu
Para aparar meu “eu”
Para segurar minha mão
Veio bem na veia...
Aorta...
E parou bem na porta
do meu coração
do meu coração
A casa é sua, minha querida...
Pode entrar!!
Perguntas
que te fiz
O destino
que fez
Que eu
descobrisse
Que o que
você me respondeu
Não era a
realidade que você me disse
Quebrou a
sinceridade,
fudeu!!
Prefiro
mil vezes mil verdades mil vezes doída
Do que
uma única mentira
Que, de
repente, apareceu
Só para
constar:
Doeu mil
vezes mais do que mil verdades mil vezes doída
Desculpe,
mas sofro de uma doença crônica,
que a
todo instante parece que vai me matar:
sinceridade
aguda maldita
Além
disso,
além de
tudo isso,
a dor de
ouvir você falar exatamente isso sobre a verdade:
que a
prefere mil vezes doída,
do que
qualquer mentira...
Como
posso acreditar na verdade de uma mentira, sem ira?
Haja
Budas e Oshos... Haja Jesus...
Sou
apenas um poeta mortal de esquina
Cheio de
dores, a nossa sina
E não
quero inventar mais uma
Já
ultrapassou o meu limite faz tempo
Há muito
tempo,
eu estou
correndo risco de vida...
Dói
amputar você de meu ser
Mas
tirando a morte,
Só vejo
uma outra saída...
Pego a
faca e rasgo meu coração
E para
essa dor, não há anestesia
Mas a dor
do corte
É mil
vezes menor
Do que a
dor de uma sua mentira
Dessas
pessoas que esbarramos em qualquer esquina
Aceito
com serenidade toda e qualquer mentira
Mas não
de você
Por tudo
que a gente conversou
Não de
você
Por tudo
que a gente era
Não de
você
Por tudo
que acreditei e que me entreguei
e que
hoje me faz sentir uma pessoa ridícula
Abri-me
demais para você
Achando
que a sinceridade era sua única saída...
Saio
pelas portas dos fundos
Pela
saída de emergência,
tenho
urgência
Tempestade
em um copo d’água?
Não...
Vem do
céu inteiro, que era eu,
tentando
proteger você de todas as suas feridas
Mas
choveu, minha querida...
Choveu
forte e o estrago foi grande
E Até agora não sabemos
se haverá sobreviventes
terça-feira, 25 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Saudade quando você me chamava de amor
Quando ainda não tinha erros para temperar essa nossa
relação
Até que algo aconteceu
Tão misterioso quanto à vida,
e que até hoje eu não sei
(Silenciar sempre foi a sua saída)
E essas pequenezas, os erros, foram maior que a nossa
grandeza
Justo a gente que tanto falava de amor e perdão
Aí veio a verdade na veia:
Não era amor
(Se era, e o perdão?)
Sou apenas um entretenimento
Satisfaço bem os seus gostos,
na medida, na veia...
Mas isso parece tão corriqueiro para você
Justo você, que em qualquer lugar se sente
estrangeira
Quanto ao amor,
deixa esse assunto chato para lá...
Dói ter que explicar...
Deve ser difícil procurar o tempo todo desculpas
esfarrapadas
As mesmas que eu sempre soube, que você nunca soube
que eu soube,
e que mesmo assim perdoei
É que eu levei a sério essa coisa de amor e perdão
Perdão, pela última vez
Perdi, mais uma vez...
Só que hoje é outro dia
E a partir de agora,
eu é que não quero ganhar
Não sei viver de teorias
Você perdoa a todos que bateu em você um dia
Mas o que morre por você,
para que perdoar?
Se você me tem aos seus pés todos os dias
Mas hoje é outro dia
E amanhã já não é dia mais de chorar...
E não me venha com uma nova teoria
É da prática que estou falando
Das coisas que a gente descobre sem querer, que você fez
E que vai contra tudo que você me fala todos os
dias
quarta-feira, 19 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Entre o delírio e a delícia de viver
Para todo parto, uma dor
A dor de existir
O que é existir?
Deus
Ateus
Adeus
O direito de ir e vir
dentro de uma prisão democrática
Conceitos e preconceitos,
a prisão ditada,
deitada dentro de você
a prisão ditada,
deitada dentro de você
Penso...
Logo penso sobre o pensar
Sinto muito
Muitos mentem
O Si mesmo
O “é assim mesmo”
As regras
O sol que vai, mas sempre volta
Assim como a própria noite
A lágrima que escorre
A tecnologia que corre...
... e leva pessoas para dentro de casa
Para longe de dentro de si mesmo
Os caminhos a percorrer
(os trilhados e os sem placas)
As facas afiadas invisíveis nos olhares
A correria parada, engarrafada no trânsito
Insone,
levanto da cama e acendo mais um cigarro
E desisto de uma vez por todas de tentar dormir
Antes,
eu reclamava que dormia pouco
Hoje,
sinto uma falta imensa
das migalhas de sono que ainda me restava
Na janela do meu quarto
entre um suspiro e outro
reflito...
Não sei se existo
ou se insisto nisso...
Não sei se paro de uma vez...
Ou se me preparo para correr mais...mais uma vez...
Ser ou não ser...
A dor do delírio
e da delícia de viver
entre um suspiro e outro
reflito...
Não sei se existo
ou se insisto nisso...
Não sei se paro de uma vez...
Ou se me preparo para correr mais...mais uma vez...
Ser ou não ser...
A dor do delírio
e da delícia de viver
segunda-feira, 10 de junho de 2013
domingo, 9 de junho de 2013
Essa luz que vem do céu, está dentro de nós...
QUE LUZ É ESSA? (Raul Seixas / Cláudio Roberto)
Que luz é essa que vem vindo lá do céu?
Que luz é essa...que vem chegando lá do céu?
Mas que luz é essa...que vem regando lá do céu?
Que luz é essa que vem vindo lá do céu?
Brilha mais que a luz do sol
Vem trazendo a esperança
Pra essa terra tão escura
Ou quem sabe a profecia das divinas escrituras
Quem é que sabe o que é que vem trazendo essa clarão
Se é chuva ou ventania, tempestade ou furacão
Ou talvez alguma coisa que não é nem Sim nem Não
Que luz é essa, gente...que vem chegando lá do céu?
É a chave que abre a porta
Lá do quarto dos segredos
Vem mostrar que nunca é tarde
Vem provar que é sempre cedo
E que pra cada pecado sempre existe um perdão
Não tem certo nem errado
Todo mundo tem razão
E que o ponto de vista...
É que é o ponto da questão
Que luz é essa que vem chegando lá do céu?
quinta-feira, 6 de junho de 2013
terça-feira, 4 de junho de 2013
Se é pra cortar, que chegue rasgando
Se é pra sentir, que seja intenso
Vão exagerar: me chamarão de exagerado
Depois do corte, a cicatriz...
do tamanho do intenso...
do tamanho de cada verso falado...
Qual é o limite do seu sem limite?
Limito-me a sorrir, ao olhar, no fundo da alma, uma
cicatriz
e arrancar de dentro de mim, mais um verso xingado
É só uma fase...
São só umas frases...
Nada demais...
Mas nada me diz mais,
o que eu devo fazer...
Paz...
(uma paz violenta)...
mas paz...
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