quinta-feira, 14 de março de 2013

Dizem por aí que hoje é o dia da poesia...

Por todos que pegaram suas canetas,
lápis,
penas,
teclados,
máquinas de datilografar...

Por todos os rabiscos,
desenhando versos,
auges da dor,
gritos em silêncio

Por toda sede de ceder,
para beber um mundo melhor...

Pela fome de beleza
(a mais distante, a mais rara)
arrancada de dentro...

do seio da Poesia


Mergulhos profundos,
profundamente imprevisíveis,
sensíveis seres...

...Humanos de verdade

Somos unha e carne
Mas nem só unha, nem só carne

O dedo, a mão, o braço, o corpo inteiro...
Sobretudo, o coração

O todo

Poderia eu agradecer, mas não...
Não foi por obrigação que o fizeram, eu bem sei...

Salva-vidas da alma

Às vezes,
preciso de remédios
mais fortes que venenos



Overdose de poesia



E meu coração...


a

dor

mece

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