segunda-feira, 4 de julho de 2016

O Médico e o Monstro ou Marla Singer

Primeiro, confiança
Matéria abstrata essencial
Depois, não se assuste
É só o oposto da cura
Posta a dura, realidade
É ilusão, a prontidão...

Das suas necessidades.
(As reais)

Descobrir as próprias
É se cobrir de sangue e risos
Lágrimas e suor
Guerras sem fim...

Imagine as do outro.

É luta

Não existem vencedores
Sem disputa
Não existem vencedores
Nessa luta

O importante, a única coisa...

É lutar

Até lá
Suportar
Suporte de quem ama
Mas antes, não esqueça, nunca esqueça:
É preciso confiar.


O monstro não existe, meu amor
É só fraqueza do médico
Ilusão do cérebro
Doença terminal que nunca termina

Não construiremos bombas, imagina
Mas antes, elas precisam explodir
As existentes...

Dentro de nós.

Faz parte do processo.

- Dê-me sua mão...

O ácido não é excesso
Apenas, essencial

Causaremos dor, mesmo sem querer...

Queira você, ou não.


Na faculdade de ser
Quem você é
Quem você pensa que sou?

Verás o monstro que sou...

O que não existe.

Paciência, meu amor...
Paciência...

Ciência de quem ama.

Em algum momento
As ilusões falecerão
Uma a uma
Rasgaremos suas roupas
Nudez que me dá tesão.

Nessa vida
Em que a maioria se engana
Não sou comum

Sou...

Excomungado

Nessa ilha de ilusão.


Não quero que nada de ruim
Aconteça
(Aconteça o que acontecer)
(Clichê não praticável)
Por minha causa...

Com você.


Simples assim...

É complicado.







“Eu sou a pior coisa que já lhe aconteceu”







“Se quer omeletes
É preciso quebrar alguns ovos”








Meu amor...




“Você me conheceu em um momento muito estranho da minha vida”

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