quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Saio à rua
Sento em bares de esquina
Sento no banco da praça
Perambulo pelas universidades
Sento no meio-fio da calçada

E nenhum lugar me calça.


Todos os lugares super agradáveis
Salvo exceções de alguns detalhes irrelevantes
Que não me impedem de ir adiante com minha observação
Com a minha diversão
Com pessoas agradáveis...

Mas não há luva que me cabe.



Os membros do poeta são disformes...

E mais disforme ainda...

O coração.


Só a natureza salva...


O olhar de um gato, pela janela
Intrigado comigo
Parecia nunca ter visto.
Parado... Imóvel... Olhando-me

Que bicho é esse aí?




O poeta, meu amigo...

O poeta.







E o gato em meu colo. 





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