A mudança nunca muda:
quer sempre o novo
E eu, sempre renovado,
quero mudanças
Não, ninguém precisa mudar ao meu redor
Ai de mim, se eu tivesse que esperar pelos outros
São tantos os preguiçosos de viver
Agora, estou em uma cidade que há pouco não conhecia,
morando em uma casa antiga, que há pouco não conhecia,
conversando com pessoas que também não conhecia
e algumas delas parece até que conhecia há muito tempo,
porém, há pouco também desconhecidas
Nesse exato momento,
olhando pela janela enorme típica das casas antigas,
escrevo em meu velho caderno já tão conhecido por mim:
Morarei eternamente no mesmo lugar:
na mudança
E amanhã, quem sabe,
um outro lugar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário