terça-feira, 22 de maio de 2012

Morfina

Alma em brasa
Abraço os versos sobreviventes
(alguns de seus autores até já se foram)

Agradeço imensamente aos que pegaram a caneta, o lápis, que digitaram em sua máquina de datilografar, ou seja lá o que for,
para deixarem palavras

Clarice Lispector um dia escreveu para suas irmãs: "sou doente da alma".

E nessa doença sem cura,

                                              palavras é a minha anestesia


Quem me dera existisse morfina para alma...



                                              Eu seria um viciado assumido

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