Somos uma classe sem classe
O partido dos sem partidos,
ou de corações partidos
Somos bem religiosos,
mas sem religião, ou não
Qualquer música de coração é oração
Somos sós e bem acompanhados
Muitas companhias nos fazem sós
Só porque somos nós
Um nó na alma
Só porque somos alma
Somos mal vistos, às vezes,
ás vistas dos donos da razão
Mas o que é razão,
se não,
essa razão do meu viver?
sexta-feira, 24 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Onde eu estava com a cabeça,
quando não tirava você de minha cabeça,
quando eu me atirava de cabeça?
Hoje, cabeça fria, percebo, era uma fria
E foi tremendo de frio, sozinho,
acompanhado do seu riso cínico e frio,
que aprendi a suportar qualquer calor,
qualquer luz.
E hoje, mesmo que me ofusque os olhos,
no tato, chegarei onde eu quiser.
quando não tirava você de minha cabeça,
quando eu me atirava de cabeça?
Hoje, cabeça fria, percebo, era uma fria
E foi tremendo de frio, sozinho,
acompanhado do seu riso cínico e frio,
que aprendi a suportar qualquer calor,
qualquer luz.
E hoje, mesmo que me ofusque os olhos,
no tato, chegarei onde eu quiser.
domingo, 19 de junho de 2011
MEUS VERSOS, MEU UNIVERSO
Quem tem fome, come
Quem tá triste, chora
Quem tá feliz, sorri
Quem tem fé, ora
Quem tem pressa, corre
Quem tem sede, bebe
Quem tem sono, dorme
E quem sente, escreve
Sentir nesse mundo parece o inverso
Do inverso, faço meus versos
Dos meus versos, meu universo
----
http://www.4shared.com/audio/NWFdsd_Q/Meus_Versos_Meu_Universo__Ivan.html
Já à venda:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=22515469&sid=87374824113102814645480118
rs
Quem tá triste, chora
Quem tá feliz, sorri
Quem tem fé, ora
Quem tem pressa, corre
Quem tem sede, bebe
Quem tem sono, dorme
E quem sente, escreve
Sentir nesse mundo parece o inverso
Do inverso, faço meus versos
Dos meus versos, meu universo
----
http://www.4shared.com/audio/NWFdsd_Q/Meus_Versos_Meu_Universo__Ivan.html
Já à venda:
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rs
sábado, 18 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Não tem preço
Fui para uma consulta médica numa clínica. Quando sentei, deixei um livro meu junto com as revistas. Sem pensar em nada, sentei numa cadeira mais para trás. Eis que chega uma senhora e uma menina de oito anos (com margem de erro de um ano para mais ou para menos) e sentam ao lado das revistas. De repente, o meu livro vai parar nas mãos da menina. Já na primeira página, ela gargalha e ainda mostra a frase para a senhora ao seu lado. O médico me chamou. Quando voltei, a menina estava sentada em outro lugar (sem a senhora, acho que esperando ela, não sei), agora já com os olhos grudados no livro.
Consulta médica: o plano de saúde "paga"
Remédios: caro pra caralho!
Livros: caro pra caralho também, ô Brasil!
Um menina de oito anos lendo e adorando seu livro: não tem preço
Consulta médica: o plano de saúde "paga"
Remédios: caro pra caralho!
Livros: caro pra caralho também, ô Brasil!
Um menina de oito anos lendo e adorando seu livro: não tem preço
quinta-feira, 9 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Devolva-me
Devolva-me meu gosto de viver
Devolva-me seus gostos,
que eu gostava de satisfazer
Quero seu rosto por perto
Pode ser até um resto,
posto que seus gostos
era gostar dos gostos meus
Nossos
Nós
Posto que em nossos desgostos,
um era o porto do outro,
um porto perto do infinito,
perto de onde a gente morava
Devolva-me meus olhos, meu olhar, meu riso
Porque, por engano, ao me despedir, levei o riso teu
de tão parecido com o riso meu
E, ao sair, em vez de eu me levar, te levei
Agora seu peso e sua ausência pesam em mim
Um engano fácil, não foi distração
Porque já estava assim,
estava tudo tão assim:
Eu tão você e você tão eu
Que foi assim tão fácil confundir
Devolva-me seus gostos,
que eu gostava de satisfazer
Quero seu rosto por perto
Pode ser até um resto,
posto que seus gostos
era gostar dos gostos meus
Nossos
Nós
Posto que em nossos desgostos,
um era o porto do outro,
um porto perto do infinito,
perto de onde a gente morava
Devolva-me meus olhos, meu olhar, meu riso
Porque, por engano, ao me despedir, levei o riso teu
de tão parecido com o riso meu
E, ao sair, em vez de eu me levar, te levei
Agora seu peso e sua ausência pesam em mim
Um engano fácil, não foi distração
Porque já estava assim,
estava tudo tão assim:
Eu tão você e você tão eu
Que foi assim tão fácil confundir
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