Fui no médico e ele me receitou:
- Um poema, por dia, da Rita Apoena, em doses cavalares...
E desse dia pra cá, minha alma tem doído bem menos...
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Basta a gente querer
Hoje foi um dia lindo: no ônibus que peguei para ir para o trabalho, a cobradora era a simpatia em pessoa. Dava bom dia a todos que passavam pela catraca e ajudava a quem precisasse na maior boa vontade, sempre com um sorriso escancarado no rosto. Juro que pude ver um pouco de sua alma, ali sentado, de longe. Não tirava os olhos dela. Fui trabalhar sorrindo e cantando, mais que encantado: ainda há esperança. Um mundo melhor é possível sim, basta apenas uma coisinha de nada: basta a gente querer.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Voar...
Nasci, fui crescendo e há cada dia que passava, sentia um peso maior em minhas costas. Minha coluna estava começando a curvar-se para frente. O tempo passava e cada vez maior o peso.
Até que um dia me revoltei: joguei-o para trás. E ao cair no chão, a terra tremeu e todos foram jogados para o ar. Olhei para os lados, a maioria parecia ter medo. Eu não. Aproveitei para admirar tudo que podia. Uma visão bem maior das árvores, dos rios, das cidadezinhas pequenas...tudo lá do alto. Eu acenava para os pássaros e cumprimentava os urubus (mas não perturbava aqueles que ficam com as asas abertas, imóveis, como se estivesse flutuando, como se estivesse viajando). Eu olhava para cima e via o infinito mais de perto. Eu passeava por entre as nuvens e enquanto isso, tanta gente preocupada.
Estava tentando ir até a lua cheia, dar um abraço nela, quando de repente, todos voltaram a cair. Na queda, me segurei numa nuvem. Não queria mais voltar. Ainda não era hora: preciso dar um abraço na lua cheia e o caminho é longo...
Até que um dia me revoltei: joguei-o para trás. E ao cair no chão, a terra tremeu e todos foram jogados para o ar. Olhei para os lados, a maioria parecia ter medo. Eu não. Aproveitei para admirar tudo que podia. Uma visão bem maior das árvores, dos rios, das cidadezinhas pequenas...tudo lá do alto. Eu acenava para os pássaros e cumprimentava os urubus (mas não perturbava aqueles que ficam com as asas abertas, imóveis, como se estivesse flutuando, como se estivesse viajando). Eu olhava para cima e via o infinito mais de perto. Eu passeava por entre as nuvens e enquanto isso, tanta gente preocupada.
Estava tentando ir até a lua cheia, dar um abraço nela, quando de repente, todos voltaram a cair. Na queda, me segurei numa nuvem. Não queria mais voltar. Ainda não era hora: preciso dar um abraço na lua cheia e o caminho é longo...
domingo, 10 de janeiro de 2010
Poema
Você foi embora
As letras da palavra adeus se misturaram, se multiplicaram
E se formou saudade
Formado o problema
Dele retirei algumas letras
E se formou poema
As letras da palavra adeus se misturaram, se multiplicaram
E se formou saudade
Formado o problema
Dele retirei algumas letras
E se formou poema
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
04/01/2010 - São Paulo
Chuva em São Paulo e a cidade vira um caos. Pode até ser uma força impressionante da natureza que não podemos controlar. Mas como seria se não jogássêmos lixo no chão, nas ruas? Como seria se não maltratássemos tanto a natureza? Como seria se não houvesse o descaso dos políticos?
Vamos parar de nos impressionar com a natureza e vamos sim, nos impressionar com o tamanho de nossa estupidez. E não se iludam: a tendência é piorar. E não adianta rezar...a culpa é toda nossa.
P.S. - Quando cheguei em casa (a chuva não me atrapalhou em nada, ainda bem), liguei a TV para ver a situação da cidade. No programa do Datena (que não gosto), lá estava ele filosofando...rs. Embaixo, na tela, aparecia mensagens de quem assitia ao programa e todos reclamavam do Kassab, do Serra, etc... Garanto que 90% dos que escreveram jogam lixo no chão. E só parar lembrar, quem escolhe os nossos representantes somos nós.
Vamos parar de nos impressionar com a natureza e vamos sim, nos impressionar com o tamanho de nossa estupidez. E não se iludam: a tendência é piorar. E não adianta rezar...a culpa é toda nossa.
P.S. - Quando cheguei em casa (a chuva não me atrapalhou em nada, ainda bem), liguei a TV para ver a situação da cidade. No programa do Datena (que não gosto), lá estava ele filosofando...rs. Embaixo, na tela, aparecia mensagens de quem assitia ao programa e todos reclamavam do Kassab, do Serra, etc... Garanto que 90% dos que escreveram jogam lixo no chão. E só parar lembrar, quem escolhe os nossos representantes somos nós.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Ano Novo...e nada de novo
Não divido minha vida em anos
Divido em dias
Todos os dias,
revejo meus objetivos
e desejo o bem para todos
E os fogos
Que entretem a multidão
Parece explodir dentro de mim
E faz apagar os meus sonhos
Agora só daqui há 364 dias
Uma multidão se unirá novamente
Com o sonho de uma sociedade justa
E de paz
Divido em dias
Todos os dias,
revejo meus objetivos
e desejo o bem para todos
E os fogos
Que entretem a multidão
Parece explodir dentro de mim
E faz apagar os meus sonhos
Agora só daqui há 364 dias
Uma multidão se unirá novamente
Com o sonho de uma sociedade justa
E de paz
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