sexta-feira, 12 de março de 2021

Lembro de quando a gente brincava

De terrorismo poético

Uma palavra lançada ao ar, a faísca

E nossa explosão de versos

 

Morte, sensibilidade, luto, alma, amor, solidão

Não sairemos nas capas dos jornais

Nem nos perseguirão

Quem... Entenderão?

 

O terror era todo nosso, apenas nosso

 

E enquanto não morremos

Em nome de Alá da Poesia

Ajoelhamos e juntamos

A palma da sua

Com a palma da minha mão

E rezamos, diante de nós mesmos

 

Às vezes eu, Jesus

Às vezes você, a cruz

 

E vice-versos.

 

 

 

 

E estaremos sempre perdoados.

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