Entreguei os pontos
Limpei o todo
O limo da alma
Entreguei minha alma
E só enxergavas o todo
O topo do nada
O vazio manifestado
Que só toma forma
Quando sua alma está deformada
Não te culpo, isso não é nada
É o que é comum
E isso não me serve para nada
Limpe o limo
Descalce os pés
Para não sujar o que limpei com tanto esforço, com
tanto cuidado
Pode ir embora, nenhuma dor, em mim, fará morada
Não é qualquer uma que vai fazer bagunça em minha
casa
Pois, minha paz...
É essa minha alma lavada
E só
E da sujeira que ficou
Você até poderia se juntar a mim
Num ato de amor...
Para limpar o que sobrou
E da sujeira que ficou
Você até poderia se juntar a mim
Num ato de amor...
Para limpar o que sobrou
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