Gritar "Eu acredito" enquanto o Brasil empatava com o Chile, é fácil...
Quero ver é gritar isso para o nosso país
Justo ele, que essa escalação, quem faz somos nós
segunda-feira, 30 de junho de 2014
sexta-feira, 27 de junho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Minha alma transgressora me traz paz
A moral... Não tem moral nenhuma pra me falar nada
Vai me falar o que e baseada em que?
Nos costumes, que mais cedo ou mais tarde vão morrer?
Morre quem vive esses costumes
Costume de limitar a alma humana
Jamais me acostumarei
E a moral pode gritar, se descabelar, se espernear...
Se é que ela se permite a isso
Mas é minha alma transgressora que me traz paz
Uma paz violenta...
Mas paz
A moral... Não tem moral nenhuma pra me falar nada
Vai me falar o que e baseada em que?
Nos costumes, que mais cedo ou mais tarde vão morrer?
Morre quem vive esses costumes
Costume de limitar a alma humana
Jamais me acostumarei
E a moral pode gritar, se descabelar, se espernear...
Se é que ela se permite a isso
Mas é minha alma transgressora que me traz paz
Uma paz violenta...
Mas paz
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Ah, esse abismo...
Entre o poeta e as palavras
Onde foi que eu caí?
Justo eu,
Que quando rasgo um papel
Rasgo um pedaço de mim mesmo
Que quando jogo fora
Penso que joguei algo de mim que não entendi
Ah, nasci desesperado querendo voltar para o útero de minha
mãe
Mas já era tarde, bateram-me, pois eu não chorava, não era
por medo que eu não queria chegar
Só não sentia-me à vontade...
Já pressentia, desde muito cedo, essa verdade inventada...
Vida é uma coisa
Viver é outra
Fazer poesia é uma coisa
Ser poeta é outra
A caneta e o papel...
Imperdoavelmente, uma continuação do meu corpo
Um membro que muitas vezes arranco de mim mesmo
Nessa busca incessante de me ser
Palavras, palavras, palavras...
Oh, Deus... Oh, Deus...
Por que não me deste o dom de matar minhas dores em silêncio?
Agora, tudo que falo...
Viram-se e falam...
Jogam tudo contra mim...
Todos meus gritos são só meus
Quando vão descobrir?
Não se doam, não dê esse gosto para mim
Nas entrelinhas
Não existem minas escondidas
Apenas verdades, muitas vezes não ditas
Que podem ser confundidas
Com palavras a atacar alguém
Algum inimigo que nunca tive
Não, não estou armado, meu amor
Desarme-se, ame,
e compreenderás
quarta-feira, 4 de junho de 2014
A menina pequena que fazia poesia
Olhei para ela, enquanto ela ria
Olhei para ela, nada parecia sério
Enquanto isso, eu pensava:
Essa aí, quando crescer,
agora sem saber,
já tá de encontro marcado...
Com o mistério
Pensei nas dores, com dor
E nas alegrias, com alegria...
Que um dia ela vai enfrentar
Os mares da vida,
que ela vai navegar
Pude ver enquanto a ouvia
Sua angústia de aqui estar
Transformada, e esmiuçada,
em uma inocente poesia
A imaginação já fértil
Sensibilidade aguçada
Sem ela sequer imaginar
Dava-me uma espécie de amor
Dava-me uma espécie de agonia
.
.
.
.
.
Ah, como eu queria conseguir fazer uma poesia para ela
Que a acompanhasse pro resto de sua vida
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