quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Garrafas Vazias

Pichei em letras garrafais,
em folhas de papéis, em muros imaginários e até em resto de jornais,
resquícios de várias garrafas vazias

Em minha mesa, todos os dias
Um, dois, três leões mortos
Só para poder chegar o outro dia

Para eu poder respirar, poesia

Para que continuar, se assim tem que ser?
Muitas vezes pergunto-me porque
Por que, se há tantas perguntas sem respostas?
Para que?

Mas só uma pergunta deixa minha alma inquieta,
fratura exposta:
Por que a humanidade vive assim?
Por que?

Estou cheio

E para suportar,
mais uma garrafa vazia

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