A ira do poeta
A ira não compreendida
A ira condenada:
- Vai com calma!
Seu grito não ouvido
Sua dor que não enxergam
Seu silêncio que não entendem
E quando sua ira se faz voz,
repetem:
- Vai com calma
Depois de um tempo
Sua ira vira versos
E tudo se inverte
Quem queria gritar
Mas não teve coragem
Nesses versos
Sentiram calma
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